A imagem de Ana Moura tem gerado controvérsia. A fadista partilhou imagens do último espetáculo e o visual escolhido não agradou a todos.
Seg, 28/11/2022 - 22:30
Ana Moura tem apostado numa imagem mais arrojado para os seus espetáculos, no entanto, não consegue agradar a todos.
Nas redes sociais, a fadista partilhou várias fotografias do seu último espectáculo: “As portas abriram e tanto que se dançou na Casa Guilhermina”, escreveu na legenda da publicação. Porém, houve quem tivesse ficado desiludido com o visual escolhido pela artista.
“Sou de outro tempo, e adorava ouvir fado pela Ana Moura, não agora, que de fado nada tem, é flamenco?! A roupa? Bom para uma bailarina na revista, ou uma trapezista tudo bem, achei de muito mau gosto, bom se estivéssemos no Carnaval”, “Sou sincera: não gostei do traje. Ana Moura tem talento mais do que suficiente na voz, para trajar assim. Amo a irreverência da criatividade, mas neste caso, distrai-me, negativamente”, “Gosto muito da Ana Moura já da roupa ou da falta dela não gostei nada! Uma cantora com uma carreira feita não tem necessidade nenhuma de se expor… está vulgar”, escreveram.
“Escolha infeliz na roupa! Mau gosto! Falta de classe! Não corresponde em nada ao empoderamento feminino que hoje em dia tanto se fala. Seria uma roupa muito apropriada a uma artista de circo, uma trapezista por exemplo (com todo o respeito pelos artistas de circo). E agora podem vir daí as virgens ofendidas desancar-me pois como público e mulher livre expresso a opinião que quero”, lê-se ainda.
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Ainda assim, houve quem gostasse. “Deslumbramento total! A Deusa do Olimpo!” e “A Ana pode! Porque tem qualidade, porque canta, porque tem arte! Se vai de vestido ou “despido” é indiferente. Vejo e oiço arte. Quero lá saber se canta de xaile às costas ou de body e rede. Não é para quem quer é para quem pode! E a Ana Moura pode!”.
Ana Moura foi sujeita às perguntas impiedosas d’As Três da Manhã em mais um “Desculpa, mas vais ter de perguntar”. A fadista foi confrontada com várias questões e não deixou nada por dizer.
“Na primeira fase da tua carreira havia muita comparação com outras fadistas, a Carminho, a Mariza, etc. Agora comparam-te com quem? Com a Ana Malhoa?”, perguntou Inês Lopes Gonçalves. Entre risos em estúdio, Ana Moura foi pronta na resposta:
“Olha, digo-te, realmente há comentários que me chegam no Instagram a dizer assim: ‘ah, pareces a Ana Malhoa’. E eu: ‘ainda porque eu acho a Ana Malhoa uma mulher lindíssima e pronto, levo isso como um elogio”, respondeu.
Ana Moura revelou detalhes sobre o início da relação com Pedro Mafama. Foi no Posto Emissor, podcast do Expresso, que a fadita contou tudo. Ana Moura confessou que, quando conheceu o artista, este estava “perdido de amores” por outra pessoa.
“Tanto eu como o Pedro, nós trabalhamos em casa, e as nossas vidas profissionais estão muito ligadas, elas cruzam-se. Isso é uma coisa bonita, e é também uma coisa bonita de ser partilhada. Eu não vou estar a esconder nada. Seja qualquer participação do Pedro no meu disco, seja eu a entrar na música que o Pedro faz, e é tudo feita de forma muito bonita”, começou por dizer.
“A nossa história de amor passou de uma relação profissional a pessoal. Eu fiquei interessada pela música do Pedro, mas depois conhecemo-nos, e pronto… eu apaixonei-me. O Pedro andava perdido de amores por outra pessoa”, recordou ainda.
“É daqui que também nasce o ‘Sozinha Lá Fora’, mas ficámos muito tempo a fazer parte do mesmo círculo de amizades, mas não tínhamos relação. Mas, lá está, ainda bem que não tínhamos relação. Aliás, o disco está cheio de referências a esta vida que eu fui vivendo nestes tempos. E ainda bem que não começámos logo a namorar porque me deu espaço também para estar sozinha e conhecer imensa gente e conhecer imensas possibilidades de ‘ser’”.
“Acabámos por nos juntar, hoje estamos felizes, mas sim. As coisas acontecem por uma razão e ainda bem que assim foi”, rematou. Deste amor nasceu Emília.
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