Há um ano, após sua detenção, Max Cardoso, associado à ex-modelo Ana Lúcia Matos, admitiu fazer parte da rede que terá causado um prejuízo de 80 milhões de euros ao Estado português, conforme relatado pelo Correio da Manhã. Durante a confissão, forneceu alguns detalhes às autoridades judiciais, revelando a sua participação no esquema.
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A primeira função passou por arranjar testas de ferro para constituírem empresas. Em troca, recebia mil euros por cada ‘angariação’. À PJ também expôs o computador em que havia guardado documentos que comprovavam o funcionamento do esquema fraudulento.
Além disso, pormenorizou o significado de alguns códigos utilizados nas tabelas que registavam o fluxo de dinheiro. Max estimava lucrar entre 1.5 milhões e 2 milhões de euros. Para ludibriar as autoridades, os arguidos faziam o dinheiro circular em várias contas bancárias, sendo que muitas vezes as comissões eram pagas através da oferta de bens de luxo, como relógios e roupa.
Texto: Inês Borges e Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala & Redes sociais
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