Dos 14 arguidos da Operação Admiral, Ana Lúcia Matos e outros sete foram libertados por ordem do juiz do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, avançou o Jornal de Notícias. A decisão foi tomada esta sexta-feira, dia 2 de dezembro, pelo Ministério Público, que não pediu prisão preventiva para os respetivos oito.
Já para os restantes seis, nomeadamente o marido de Ana Lúcia Matos, Max William, irão continuar, para já, detidos e as medidas de coação só serão conhecidas na próxima terça-feira, 6 de dezembro, às 11 horas. Todos os arguidos terão de estar presentes na sessão.
Ana Lúcia Matos foi detida no passado dia 29 de novembro, noticiou o Porto Canal, na sequência de uma megaoperação da Polícia Judiciária (PJ) e das congéneres europeias por ser suspeita de pertencer a uma organização internacional que defraudou o Fisco através de um esquema resultante de empresas fictícias – isto é, a venda de artigos informáticos e telemóveis através de plataformas online.
Segundo o Jornal de Notícias, a organização criminosa “terá movimentado mais de dois mil milhões de euros através de 8845 empresas. As verbas resultavam da venda de artigos informáticos e telemóveis através de plataformas online. Além das detenções, foram apreendidos dois milhões de euros em dinheiro, 50 automóveis de luxo, 47 propriedades e vários artigos de luxo”.
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Ana Lúcia Matos ostentava carros de luxo, viagens milionárias e roupas de marca
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Arquivo Impala
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