Alec Baldwin quebrou o silêncio este sábado, dia 30 de outubro, falando, pela primeira vez, sobre o acidente que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins. O ator disparou uma arma de fogo durante as gravações do filme “Rust” – que não deveria estar carregada, mas estava com balas reais – e acabou por matar a colega de 42 anos, no dia 22 de outubro, no Novo México.
“Ela era minha amiga”, desabafou Alec Baldwin ao dirigir-se a um grupo de paparazzi. A conversa divulgada pelo TMZ , mostra o ator tenso, a justificar perante os jornalistas que a investigação está aberta, por isso, não pode prestar declarações. “Recebi ordens do Departamento do Xerife de Santa Fé. Não posso responder a nenhuma pergunta sobre a investigação. Não posso mesmo”, disse.
“Levei-a a jantar”
Não se alongando muito, Alec Baldwin mostrou a tristeza que sente pelo trágico acidente. “Ela era minha amiga. No dia em que cheguei a Santa Fé para começar a filmar, levei-a a jantar com o Joel [Souza], o realizador [também ferido após o disparo]. Nós éramos uma equipa muito, muito unida a gravar um filme e aconteceu esta coisa horrível.”
Alec Baldwin referiu ainda que tem apoiado o marido e o filho de Halyna Hutchins. “Ela tem um filho de nove anos, temos estado em contacto constante com a família. Estamos à espera que o departamento do Xerife nos diga o que realmente aconteceu.”
E acrescentou que pretende lutar pela proibição do uso de armar de fogo nas gravações. “Um esforço contínuo para limitar o uso de armas de fogo nos sets de filmagem é algo em que estou extremamente interessado”, disse. “Não sou um especialista nessa área. Portanto, qualquer que seja a decisão a respeito do melhor caminho a seguir, em termos de garantir a segurança das pessoas nos sets de filmagem, sou totalmente a favor e cooperarei com isso de todas as maneiras que puder.”
Os paparazzi perguntaram-lhe se as gravações do filme “Rust” irão continuar ao que Alec Baldwin respondeu: “Duvido”.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Reuters e reprodução Instagram