Débora Montenegro
“Acredito que há casamentos perfeitos”

Já se vestiu de noiva muitas vezes para produções de moda ou para desfilar nas passerelles, mas admite que, cada vez que acontece, sente que é um momento com alguma magia. “Lembro-me do primeiro vestido de noiva que usei e ainda hoje, quando visto um com que me identifico, sinto algo especial”, admite Débora Montenegro, que fotografou com as criações do estilista Gio Rodrigues para a revista a VIP Noivas. 

 

Para si, a manequim gosta de “vestidos românticos, com rendas e fluidos sofisticados, mas, ao mesmo tempo, simples”, para não ofuscar a noiva porque, diz, “menos é mais”. No entanto, admite que, tanto no que diz respeito a vestidos como em tudo o resto, é de amor à primeira vista. “Eu sou assim em tudo, tenho de me apaixonar ao olhar para um vestido ou uns sapatos… por vezes, nem preciso de os experimentar, pois sei bem que é aquilo…”. 

 

Apesar de namorar há alguns anos com Ricardo Guedes, o casamento não é uma prioridade, mas tem uma ideia de como seria um casamento perfeito para si. “Não estou sempre a pensar nisso, mas, se acontecer, gostava que fosse nas Maldivas ou em Bali… Mas também adoro casamentos de inverno, charmosos e românticos”, diz, realçando que ainda no ano passado o casal assistiu a um casamento muito engraçado em Formentera. Numa ilha ou em Portugal, o mais certo é ser uma cerimónia intimista. “Somos discretos no nosso dia-a-dia e penso que assim também é mais fácil dar atenção a todos. E nesse dia tão especial só nos interessam mesmo as pessoas que nos são especiais.” Existem casamentos perfeitos? “Quando olho para os meus avós, acredito que há casamentos perfeitos, pois estão juntos há 40 anos. São a imagem perfeita de amor, companheirismo e união. Nos dias de hoje não há relações nem casamentos perfeitos e ainda bem, porque senão todos se acomodavam, achando que não é preciso investir na relação”, diz, realçando que “o respeito , a amizade, o companheirismo e o amor são muito importantes. Eu sou uma pessoa movida a sonhos e, enquanto sonhar, posso tornar tudo perfeito”.

 

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Alexandre Almeida