A atriz Guida Maria morreu esta terça-feira de manhã, dia 2 de janeiro, aos 67 anos, vítima de cancro no pâncreas.
«A atriz faleceu hoje de manhã, tranquilamente durante o sono, após ter sido vítima de doença prolongada», confirmou o encenador António Pires à Lusa
O velório realiza-se hoje, a partir da 19:00, na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o funeral tem lugar na quarta-feira, às 15:00, para o Cemitério dos Prazeres, também na capital.
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Uma carreira repleta de sucessos
Guida Maria nasceu a 23 de janeiro de 1950, em Lisboa. É filha do ator Luís Cerqueira e mãe de Julie Sergeant, de quem tem uma neta, Maria Rita. Estreou-se em 1957, com sete anos apenas, na peça Fogo de Vista, de Ramada Curto. Fez a formação teatral na Escola de Teatro do Conservatório Nacional e na American Academy of Dramatic Arts de Nova Iorque, concluída com a participação em workshops no Actor’s Studio.
O primeiro sucesso aconteceu com a peça O Milagre de Anne Sullivan (1962), encenada por Luís Sttau Monteiro. Foi, a partir de 1978 até à sua extinção (em 1998), atriz da Companhia Residente do Teatro Nacional D. Maria II. A 20 de abril 2000, estreia Os Monólogos da Vagina, de Eve Ensler, no Teatro Auditório do Casino do Estoril, um sucesso tremendo e bastante polémico.
Em televisão, teve como último papel Amélia, em A Única Mulher, em 2016. Quase sempre na TVI, mas com várias ‘idas’ à RTP, participou em mais de XX produções televisivas desde 1959, onde se estreou com o pequeno papel Rapariga, em A Chave Mistério.
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