No início do século XX, a véspera de Natal era sinónimo de jejum, na maioria do país. No dia 25 – ou depois da Missa do Galo, para alguns -, aí sim, podia comer-se até não poder mais.
No Alentejo e no Funchal, comia-se porco… qual perú! No Norte – a única região que tinha a tradição da consoada na noite de 24 – as famílias escolhiam as postas de bacalhau suculentas, o arroz de polvo ou um polvo guisado – tudo pratos sem carne – para comerem depois da meia-noite.
Só muitos, mas mesmo muitos anos mais tarde, a tradição de comer perú, cabrito, borrego, marisco se alargou a Portugal inteiro.
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