«Para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante». Esta é a frase do comunicado emitido esta tarde no Facebook da Raríssimas que servirá para justificar o uso de fundos da associação sem fins lucrativos para gastos pessoais da presidente, Paula Brito e Costa.
Na reportagem da jornalista da TVI, Ana Leal, é revelado que, entre outros gastos, Paula Brito e Costa usou o cartão de crédito da associação da qual é presidente para comprar mais de 800 euros em roupa no El Corte Inglès. Além de outras despesas, como – a título meramente caricatural – «230 euros em gambas».
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Se Paula Brito e Costa considerou, ao longo dos vários anos de existência da Rarissimas, «essencial» ter «uma imagem adequada», tal ideia parece estar frequentemente espelhada na página oficial de Facebook da associação á qual preside. Multiplicam-se as fotografias da responsável, quer em pose, quer em imagens estilo «papparazzi», exibindo sempre indumentárias diferentes.
Algo que não seria digno de nota não se soubesse agora, após a investigação da TVI, que algumas dessas indumentárias foram compradas com fundos da associação que, de acordo com a descrição no próprio site, «tem como missão dar uma resposta inovadora às necessidades dos portadores de patologia rara, famílias, cuidadores e amigos».
Uma missão que, em 2013, Paula Brito e Costa levou até ao Vaticano, tendo recebido então a bênção do Papa Francisco.
Fotos: Facebook
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