Quando for grande quer ser veterinário e jogador de futebol. É fã do Real Madrid, vive na Suíça e tem dupla nacionalidade. Há cinco anos que pede o mesmo presente ao Pai Natal: uma camisola assinada por Cristiano Ronaldo, o seu ídolo de sempre e para sempre.
Tudo começou em 2008. Com 15 meses de vida, Léo Ferreira viu, pela primeira vez, o craque português em Neuchâtel, na Suíça. Na altura, a seleção nacional estava presente no Campeonato Europeu de Futebol que se disputava no país.
«O Léo nasceu em 2007 aqui na Suíça. Em julho de 2008, a Seleção esteve cá e nós levámo-lo para ver tudo. Ele já tinha aquela paixão pela bola», começa por contar a mãe, Marta Ferreira, em entrevista.
«Estavámos na varanda de uma senhora, por isso, não pudemos falar diretamente com o Cristiano. Dissemos ‘adeus’, mas nunca houve contacto direto.»
Explicando que o menino é fã incondicional do jogador português, a mãe revela que desde os 15 meses que o filho imita o craque.
«Naquele tempo até havia uma publicidade do Cristiano Ronaldo para o cabelo e ele fazia o mesmo gesto», explicou.
As cartas, os desenhos e o presente e a resposta que nunca chegou
O menino cresceu e aos quatro anos começou a jogar futebol na equipa do Le Landeron, a cidade onde vive com as irmãs Matilde, de cinco anos, e Maria, de um ano e meio.
«Ele via sempre o Cristiano no telejornal, porque temos os canais portugueses. Começou a querer seguir os jogos, já com quatro anos, ele via aquilo mesmo a sério. Queria ser equipado e tudo.»
Aos cinco anos, começou a enviar cartas ao Pai Natal. Na primeira, como ainda não sabia escrever, fez o desenho de uma camisola encarnada com o número 7. Como tradição, Marta sempre levou o filho aos correios para as entregar. Colocavam o selo do Pai Natal e lá ia o pedido. Mas a resposta tarda em chegar…
«Na noite de 24 de dezembro, o Pai Natal vinha aqui a casa. Ele esperava, preparava uns biscoitos e um leite. Ele é um menino muito doce. Sabendo do pedido, o Pai Natal dizia-lhe que o Cristiano estava ocupado. Ele ficava com as lágrimas nos olhos, mas agradecia sempre e dava um beijinho.»
Com seis anos entrou na escola e começou a escrever. «Ano após ano continua a pedir a mesma coisa. Não pede mais nada. Quando vou colocar a carta sei perfeitamente que é difícil acontecer. Podemos ter todo o dinheiro do mundo, mas isto não conseguimos fazer», explica a mãe de Léo, referindo-se ao pedido da camisola autografada.
Este ano, Léo fez uma tentativa diferente
«Ele escrevia a carta sempre no fim de novembro. Este ano, em setembro, foi para a cama e perguntou-me: ‘mamã, amanhã podemos ir aos correios?’. E eu disse: ‘Léo, ainda é muito cedo’. Ele respondeu preocupado: ‘no ano passado, ele [o Pai Natal] teve muitas crianças e não teve tempo de passar em casa do Cristiano Ronaldo. E eu escrevia as cartas em francês e ele [Cristiano Ronaldo] se calhar não percebia’».
Com a esperança de ver o desejo realizado Léo escreveu a carta em português e, tentando ajudar, a mãe fotografou-a e divulgou-a nos comentários dos Facebook de Dolores e de Katia Aveiro.
«Eu já tinha escrito à D. Dolores, mas foi a equipa dela que me respondeu. Eles devem ter milhares de pedidos. A Katia também nunca me respondeu. Talvez veja os comentários, mas nunca me respondeu. Há várias pessoas a apoiarem, mas ainda não houve resposta.»
«Ele tem dez anos, daqui a pouco já não acredita no Pai Natal e nós sentimos sempre que há aquela falha na noite de Consoada», conclui Marta Ferreira.
Vamos ajudar Léo a realizar este sonho de menino?
Percorra a galeria e veja as cartas escritas pelo menino e os momentos em que admirou os espaços do craque no mundo do futebol.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: DR
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