Manuel Luís Goucha
Ainda sofre com a morte da mãe: “O trabalho salvou-me”

Nacional

Numa ida ao programa “Dois às 10”, Manuel Luís Goucha desabafa sobre morte da mãe.

Qua, 13/11/2024 - 22:00

Manuel Luís Goucha marcou presença no programa “Dois às 10”, nesta quarta-feira, dia 13 de novembro, para falar acerca do novo projeto que vai apresentar, “Funtástico”. No decorrer da conversa com a Cristina Ferreira, acabou por surgir o tema da morte da sua mãe, Maria de Lourdes Sousa, que tinha 101 anos quando faleceu, em agosto.

O apresentador de televisão mostrava ser muito próximo da mãe e alega que não estava preparado para a morte da mesma: “Era inevitável. Sabes que eu achei que… nunca se está preparado, mas eu fui-me preparando. Claro que eu preferia que não fosse este ano. Ontem, por exemplo, estava a ler uma notícia de uma senhora com 108 anos e pensei: ‘Podia ter sido a minha mãe ir até aos 108, com qualidade, com discernimento’. Ela cognitivamente estava muito bem. Mas pronto, por alguma razão eu deixei de passar os Natais fora, para aí há uns 7 anos, vou recomeçar outra vez agora, e vou voltar à minha cidade preferida e àquela onde nós passávamos com ela alguns Natais, que é Paris”, desabafou no “Dois às 10”.

“É a perda da pessoa mais importante da minha vida”

O comunicador confessa ter-se refugiado no trabalho, como forma de fazer o luto: “É a perda da pessoa mais importante da minha vida. E estou-me nas tintas para que algumas pessoas não tenham entendido, cada um faz o luto à sua maneira, eu sou um artista, ‘the show must go on’, o trabalho salvou-me. A partir, que tenha partido numa altura em que eu tinha uma gala para apresentar, e tu estavas lá, tinha diários para fazer à noite, para além destes. Focar-me no trabalho foi essencial”.

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Goucha destaca também a sorte que sente por ter tido Maria Lourdes de Sousa como sua mãe: “Eu tenho que ser muito grato à vida, porque isso foi uma coisa que eu consciencializei e que me tranquiliza. Eu tive o privilégio de ter uma mãe 69 anos. Nós temos diariamente pessoas que vêm aos nossos programas falar de pais que perderam aos 10, aos 15, que nem sequer estiveram presentes. Quer dizer, a vida deu-me a minha mãe por 69 anos. A minha mãe morreu aos 101. Claro que era ótimo se nós chegássemos aos 200. Não é possível. Portanto, a graça de a ter tido compensa a perda inevitável que aconteceu”, finalizou.

Texto: Redação VIP; Fotos: Impala

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