Marco Paulo
Do principal beneficiário à doação a caridade: tudo o que se sabe sobre o testamento

Nacional

Marco Paulo morreu esta madrugada, aos 79 anos, mas deixou tudo planeado quanto ao seu património artístico!

Qui, 24/10/2024 - 14:00

Marco Paulo morreu esta madrugada, aos 79 anos, mas deixou tudo planeado quanto ao seu património artístico! Como era de esperar, e como o referiu em vida várias vezes, o afilhado, Marco António Coelho, mais conhecido por Marquinho, é o principal beneficiário da herança.

Aliás, garantiu recentemente à TVGUIA: “É o filho que nunca tive. Preocupo-me com o futuro dele. Já fiz o testamento e ele está incluído. Organizo tudo a preparar o futuro das pessoas que estiveram sempre ao meu lado. Já precavi tudo isso para que elas estejam resguardadas”.

Quanto ao património artístico, o cantor revelou em conversa com Ana Marques, no vespertino da SIC, que será entregue à sua vila. “Doei para o museu em Mourão. Já está mais ou menos escolhido. Vai ser num lagar de azeite, porque Alentejo é azeite. Além de amor tem azeite, muito azeite. E a câmara vai disponibilizar possivelmente, em nome dos habitantes de Mourão, que o meu espólio, os meus melhores fatos de galas e concertos que eu dei, tudo o que eu tenho aqui, tudo o que tenho no outro lado, vai ser tudo para um museu para ser visto. E que aquilo que as pessoas oferecerem, pagarem, porque tem que se ter manutenção nas coisas, as pessoas têm que ser pagas para isso”.

“Dignidade por mim e pelas pessoas…”

À época, tinha acrescentado ainda: “Mas há uma verba muito importante e significativa que não é nada para mim. Vai ser para as crianças da província, das terras, que vivam muito longe, no campo, e essas crianças nunca sabem tratarem-se, o que é um médico, o que é um hospital. E é para essas crianças que eu vou doar tudo aquilo que for entregue, os bilhetes que compram para ver a minha exposição, na minha terra. Eu gostava que tivesse sido na casa onde eu nasci, mas eu não consigo adquirir a minha casa onde eu nasci, então vai ser num lagar em Mourão. Uma exposição muito bonita e dignidade por mim e pelas pessoas que estão aqui representadas. Milhões de pessoas, só em discos são 5 milhões e meio”, explicou ainda.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Arquivo Impala & Redes sociais

 

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