“Faço a vontade, não me choca, mas o livro não é só sobre os que vão e não vão, também está cheio de incongruências. Enviaram-me, ainda não comprei. Estou à espera que me ofereçam no aniversário, dia 11 de novembro, ou então no Natal. Acima de tudo com uma dedicatória, agradecendo o facto de ter participado com títulos nacionais, Taça de Portugal, Supertaça, UEFA, Champions, Intercontinental… Gostaria de ficar com a recordação. Mas espero que o ex-presidente dure muitos mais anos, para nos divertir com estas situações fantásticas”, lembrou o agora comentador.
“Mas três pontos essenciais: os piores negócios, segundo Pinto da Costa, foram Zé Luís e Nakajima, com a pressão do treinador Sérgio Conceição. Um treinador que, em sete anos, atingiu 530 M€ em vendas e 347 M€ em receitas da UEFA. Primeira incongruência. Segundo: depois do jogo com o Inter, disse ‘basta’. ‘Basta’ perante tanta desilusão, dizendo que não renovava com Sérgio Conceição. Verificámos que não fez nada disso, porque dois dias antes do ato eleitoral renovou com o mesmo. Terceira e última, porque não vou roubar espaço ao painel: a 17 de maio de 2023, disse que não se apresentava a votos. Mais uma verdade que acabou por não acontecer. Candidatou-se e foi derrotado. A grandeza das pessoas não se vê quando se ganha. Vê-se nas derrotas. Fico por aqui“, rematou.
Texto: André Sousa / Fotos: Impala