Pedro Pico
Desmascarado por ex-empregado após venda da mala de Betty Grafstein: “Manipulador”

A história da mala de José Castelo Branco, da marca de luxo Louis Vitton – alegadamente ‘roubada’ e vendida por Pedro Pico – continua a dar que falar.

O vendedor de arte mostrou-se indignado com o processo e revelou em direto: “Não chega a Marcela roubar-me as malas, agora vim a saber por um ex empregado do senhor Pedro Pico e da sua mãezinha, que é uma falsa como as cobras, que eles levaram a nossa mala à marca de Lisboa, mandaram a mala para Paris para ser restaurada cheia de gavetas; gavetas essas que estavam carregadas de tudo (chaves de cofres, presentes valiosíssimos…)”

O tema foi comentado na Noite das Estrelas, visto que a mala já foi vendida e até por preço inferior. Em direto esteve Gabriel Braga, ex-gestor de redes e de reservas do alojamento local de Pedro Pico que denunciou a venda… e também o ‘patrão’.

“Trabalhei desde maio até 31 de julho. As minhas funções encerraram a partir do momento em que Pedro Pico – que tem vários problemas com o álcool- se transformou em alguém manipulador, totalmente agressivo”, começou por dizer. E contou um episódio: “uma das vezes tive de me esconder num dos quartos que estava livre porque as garrafas eram escondidas, ele queria as garrafas, eu estava em chamada… E, de outra vez, disse-lhe que ele tinha de sair do quarto dele porque o quarto tinha sido alugado para o mês de agosto, fui questionado pelo meu salário, levantou-se agressivo, deu-me um encontrão contra a parede e disse que nunca ficou a dever nada a ninguém”.

Betty Grafstein já avançou com queixa-crime contra Pedro Pico

Quanto à venda da mala, Gabriel revelou: “foi dia 30 de junho quando ele se lembrou que tinha de ir buscar esta mala à loja que estaria em Paris para ser arranjada. A mala voltou para a loja da Avenida da Liberdade e fui lá com ele que disse que a mala era do avô. No seguimento há um arranjo de 860 euros de uma pega”. E acrescenta: “Quanto aos certificados, a mala tinha um código próprio, mas não sei se entregou alguma declaração, mas eventualmente sim porque sem a declaração a mala não seguiria para Paris”.

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O ex-funcionário mostrou ainda que nada fez nos anúncios, apenas tirou as fotografias e que os mesmos estão em nome da mãe de Pedro, Maria Teresa: “Ele tenta sempre prejudicar alguém para que o nome não seja envolvido”

Questionado depois sobre o eventual receio que tinha por estar a detalhar todos estes pormenores, garantiu que já recebeu várias ameaças de Pedro Pico inclusivamente com um pedido de indemnização de 30.000 euros por revelar os dados das malas. Crente de que o contrato não está válido, garante que não tem medo.

O painel de comentadores ficou preocupado com a situação porque se o contrário estiver válido, Gabriel incorre no crime de não respeitar o sigilo. Teresa Guilherme inclusivamente termina: “Acho que está metido numa alhada, mas espero que corra tudo bem”.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais

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