Príncipe Harry continua a sua
batalha judicial contra o
News Group Newspapers de
Rupert Murdoch (The Sun) e o
Associated Newspapers (Daily Mail), descrevendo a situação como “uma situação de David contra Golias”, numa entrevista recente à
ITV.
Esta batalha segue-se à decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido que concluiu que Harry foi alvo de “extensa” pirataria telefónica pelo Mirror Group Newspapers (MGN) entre 2006 e 2011. Harry expressou que a decisão do juiz, que identificou 15 artigos do MGN baseados em métodos ilegais de recolha de informação, o fez sentir-se “vingado” e destacou que as ações do MGN lhe causaram “paranóia, medo e desconfiança”.
Harry acredita que essa paranóia é semelhante à que viveu a sua mãe: “Quando se é vingado, prova-se que não se estava a ser paranóico (…) Há provas que sugerem que ela estava a ser vítima de pirataria informática nos meados dos anos 90, provavelmente uma das primeiras pessoas a ser vítima de pirataria informática e, ainda hoje, a imprensa, os tablóides gostam muito de a pintar como sendo paranóica. Mas ela não era paranóica, tinha toda a razão sobre o que lhe estava a acontecer. E não está cá hoje para descobrir a verdade.”
Porém, Harry nunca conseguiu provar estas afirmações em relação à mãe. Ainda assim, acredita que tem uma missão em lutar contra o abuso dos tablóides e esclarece que isto é parte do que “causa fratura” entre ele e o resto da família real.
“Tudo o que eu disser sobre a minha família acaba por resultar numa quantidade de abusos por parte da imprensa. Deixei bem claro que isto (ação judicial) é algo que tem de ser feito. Seria bom se o fizéssemos como uma família. Acredito que, do ponto de vista do serviço e quando se está num papel público, estas são as coisas que devemos fazer para o bem maior”, rematou.
Texto: Redação VIP / Fotos: Impala
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