Aos 9 anos teve um problema no coração: “Sei que o meu coração batia devagar, não batia muito bem. Cansava-me rapidamente, ficava muito roxa e até cheguei a desmaiar”, começou por dizer, referindo que lhe foi colocado um pacemaker. “Tinha complicações, tive de ser várias vezes operada porque o meu corpo rejeitava o pacemaker. Chegou a infetar e tive de ser intervencionada de urgência. De repente, já tinha 13 anos e tinha um ‘mapa’ de cicatrizes”, confessou.
Na pré adolescência deparou-se com as cicatrizes como um problema: “A roupa que comprava tinha de ter uma estratégia para esconder as cicatrizes”, confessou a psicóloga clínica. Contudo, revelou ainda outro período complexo: quando foi mãe, aos 32 anos. “Depois do parto tive uma trombose nas veias do pescoço e ainda tive um derrame num pulmão. Acordei com o pescoço muito grande, tinha muitas dores”, recordou.
“Tive de ficar internada, com um filho de 15 dias em casa. O meu filho Diogo fez um mês e eu não estava com ele”, rematou.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais