Bárbara Tinoco
Submetida a operação no coração: “Pode dar morte súbita”

Nacional

Bárbara Tinoco sofre de uma condição de saúde que a levou a ter que ser operada.

Sáb, 27/04/2024 - 16:45

Bárbara Tinoco, de 25 anos, revelou durante a última entrevista do programa “Alta Definição”, conduzido por Daniel Oliveira, que teve de ser submetida a uma operação na sequência do seu problema de saúde no coração.

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Antes de mais, a cantora esclareceu que sofre de problemas de ansiedade com doenças.”Sou aquela pessoa que dói-lhe um braço e já estou a ‘googlar’ se tenho cancro”, começou por dizer. Foi com apenas 18 anos que a artista começou a sentir os primeiros sintomas de que teria algum problema com o seu corpo.

Mais tarde foi-lhe diagnosticado o Síndrome de Wolff-Parkinson-White, mas só foi operada mais tarde.”Nalgumas pessoas, se for muito grave, pode dar morte súbita”, disse, relativamente ao seu problema de saúde.

Para tentar atenuar o sofrimento provocado pela ansiedade, Bárbara procurou ajuda especializada com um terapeuta. “Achei que fiquei tranquila, mas depois, mais tarde, comecei-me a aperceber que sempre que eu tinha alguma coisa, depois eu pensava ‘eu posso ter alguma coisa que não sei, que me vai matar de repente'”, disse.

Síndrome de Wolff-Parkinson-White

A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma condição cardíaca rara em que existe uma via elétrica adicional no coração que pode provocar episódios de batimentos cardíacos rápidos e irregulares, conhecidos como taquicardia. O coração é normalmente regulado por um sistema elétrico que coordena os batimentos cardíacos. Na WPW, essa via elétrica extra pode causar problemas, levando a batimentos cardíacos anormais.

Os sintomas da WPW podem incluir palpitações, tonturas, falta de ar, ansiedade e, em alguns casos, desmaios. Por vezes, a condição pode ser assintomática e ser descoberta durante um exame médico de rotina.

O tratamento da WPW pode envolver medicamentos para controlar os batimentos cardíacos, procedimentos médicos como a ablação por cateter para destruir a via elétrica extra no coração ou, em casos mais graves, cirurgia. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e de outros fatores individuais do paciente.

Texto: Inês Borges; Fotos. DR

 

 

 

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