Começaram a namorar mas em 1973 resolveram terminar, sem nunca ter ficado explícito o motivo. Houve quem dissesse que não queria ser um dia consorte real, e há quem diga que é óbvio que não cumpria os padrões que a Casa Real havia estabelecido para o herdeiro. No seguimento, os casamentos eram ‘arranjados’ a bem da monarquia, tal como o avisara o pai, o duque de Edimburgo. Dessa forma, Camilla reencontrava o namorado Andrew Parker-Bowles.E assim foi: teve dois filhos, uma vida calma e simples… enquanto Carlos casava em 1981 com a Princesa Diana. Só que o escândalo no casamento não demorou a surgir com o facto de Camilla ser o “terceiro” elemento na relação. E esta traição a Princesa Diana nunca perdoou e em nada beneficiou os atuais reis.
De 1999 a 2024: As histórias de amor têm, geralmente, um final feliz
Ambos não desistiram do amor e em 1999, já quando o mundo se despedira de Lady Di, tiraram a primeira fotografia dos dois juntos numa festa, como que para dizerem ao mundo que já não escondiam. A família real quis conhecer então a mulher que segurou durante todos os anos o coração do atual rei. E assim foi! Em 2000, Isabel II concordou em deixá-la estar no 60º aniversário do rei Constantino da Grécia; Em 2001, foi o príncipe William quem foi visto no mesmo evento que ela e, em 2002, Camilla é convidada para o funeral da Rainha Mãe.
No seguimento, no ano de 2003 muda-se para Clarence House, residência oficial do herdeiro e a 9 de abril de 2005 casam! Atualmente, sabe-se que Camilla Parker Bowles continua a apoiar o rei inclusivamente agora na doença do mesmo. E como as grandes histórias de amor, geralmente têm um final feliz, meses antes de Isabel II morrer, em 2023, pediu que Camilla fosse designada “rainha consorte” e todo o apoio possível, ela teve conquistou-o por sua lealdade a Carlos e pelo serviço prestado à Coroa Britânica.
Após a morte de Isabel II e com a coroação de Carlos III, o mundo esqueceu a palavra “consorte” e Camilla Parker Bowles foi coroada na Abadia de Westminster, assim como a rainha-mãe, a avó materna do soberano.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Reuters/Shutterstock