Pedro Passos Coelho deu um tempo à vida política, mas regressou agora esta semana para apoiar o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, garantindo: “Eu não venho cá criar desatenções, venho cá ajudar o PSD em campanha”.
Aos 59 anos, Passos Coelho mostra-se de sorriso no rosto e no dedo a aliança de sempre mesmo após a morte da mulher Laura Ferreira, aos 54 anos, depois de uma longa e difícil batalha contra um tumor ósseo. Pai de três mulheres, Joana e Catarina, filhas do primeiro casamento com Fátima Padinha e Júlia, da união com Laura, de 16 anos, a sua grande preocupação. E é em vista a Laura que deixou de colocar a profissão à frente da família e aceitou o cargo de professor Catedrático, na Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, com a condição de uma carga horária que lhe permitisse acompanhar a filha mais nova.
Na verdade esta ausência da vida política tem uma razão: é o cumprir de uma promessa feita à mulher, pouco antes da sua morte – ficar longe dos grandes cargos políticos até a filha ser um pouco mais autónoma. E assim fez.
E, apesar de numa sondagem realizada há cerca de um ano da Intercampus para o CM/CMTV e ‘Jornal de Negócios’ mostrar que Passos era o nome mais popular para candidato à Presidência da República, nunca quis o cargo e garantiu mesmo: “Cada vez que apareço isso põe as pessoas a olhar para o passado e não para o futuro. Não quero de todo alimentar isso ou desviar a atenção do presente”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Arquivo Impala
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