Luís Montenegro, o líder da Aliança Democrática e presidente do PSD, esteve à conversa com Daniel Oliveira para o afamado Alta Definição, da SIC. Entre vários temas, o político falou do impacto que a sua vida pública teve na sua família. “Eles (filhos e mulher) preferiam que eu não estivesse na vida política”, disse, explicando que, ainda assim a família o apoia e não lhe diz isso. “O que lhes fez questão do seu passado”, perguntou Daniel Oliveira. Luís Montenegro respondeu: “Quase tudo”.
O candidato a primeiro-ministro português falou ainda daquelas que foram as grandes perdas da sua vida, o seu pai e o seu irmão. “Já perdi o meu pai, que morreu muito cedo com 66 anos. Já perdi o meu irmão mais velho, que morreu ainda mais cedo, com 45 e eles (os filhos) conviveram com um e com o outro”, contou, revelando: “Eu confesso que nós não falamos muito disso. Mais por minha responsabilidade, gosto de viver isso comigo. Sou um bocadinho solitário na partilha desses sentimentos”.“É um vazio… falta-nos qualquer coisa. A nossa individualidade não está completa, não está preenchida. Gostava muito que o meu pai estivesse aqui hoje ao meu lado. E gostava que o meu irmão não tivesse tido a fatalidade que teve”, disse, claramente emocionado.
“Eles estavam na quinta que nós temos no Douro e, pronto, teve um ataque. Um ataque súbito cuja a intervenção para recuperação demorou um bocadinho”, contextualizou.
Luís Montenegro: Entre a política e a família
Luís Montenegro revela ainda os dois lados da vida: a familiar e a política e conta, neste seguimento, que é difícil ser-se familiar quando também se é político. “É muito duro que essas pessoas de quem gostamos ouçam e leiam coisas que são muito diferentes daquelas que elas sabem; uma violência verbal que é ofensiva e isto é muito duro transporta para a vida delas uma tensão… eles não têm de estar tensos ou tristes”.
O líder da AD garantiu que chegou a ter de tirar o filho mais velho do meio escolar que frequentava por comentários feitos incluindo pelos professores: “O teu pai está a passear com o nosso dinheiro”. E atira: ” Só mesmo o amor familiar e toda a relação de fraternidade lhes permite conviver com uma vida que é desafiante e ingrata. ” O também presidente do PSD confessa que a frase mais difícil que já ouviu foi do filho mais novo: “oh pai mas por que é que vais fazer isso?” – em resposta à candidatura do pai para a presidência do PSD.
Entre a fé e o desporto
Revela-se um “homem de fé”: “Acredito que há mais qualquer coisa e a fé é importante para nos segurar. Não expresso muito este meu lado, mas eu tenho esta conviçcão interna”,
Nadador Salvador aos 16 anos, revela que juntou o melhor dos dois mundos: conviva com os amigos e ganhava dinheiro. Tornou-se mais tarde ponta de lança no futebol federado e posteriormente pertenceu aos veteranos do Sporting
Texto: Tiago Miguel Simões e Maria Constança Castanheira; Fotos: Impala
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