José Condessa marcou presença na 76º edição do Festival de Cannes, em França. O ator falou sobre as emoções que viveu.
Qua, 24/05/2023 - 12:30
Afastado das novelas, José Condessa deu o salto para os grandes ecrãs e tem tido cada vez mais destaque em grandes produções. Foi o caso do filme ‘Estranha Forma de Vida’, de Pedro Almodóvar, que o levou à passadeira vermelha da 76º edição do Festival de Cannes, no sul de França. Fascinado pelo que viveu, o ator revelou aquilo que sentiu quando pisou, pela primeira vez, a famosa escadaria do ‘Palais des Festivals’.
“Apesar de conhecer o festival, nunca lá tinha ido e não tinha noção daquilo que ia viver. Acho que ter sido o projeto que foi, com o Pedro Almodóvar, também torna a coisa mais especial e muito maior, tenho essa noção”, disse aos jornalistas durante a antestreia da série ‘Rabo de Peixe’ da Netflix, esta terça-feira, dia 23 de maio.
O artista recordou alguns sacríficios que chegou a fazer, confessando que valeu tudo a pena: “Foi mesmo especial e sei que há sempre um bocado de sorte nisto tudo, isso é inegável, mas acredito que a sorte constrói-se. Não dizendo isto de uma forma negativa, mas a sorte constrói-se e os momentos que me vieram à cabeça foram esses em que dormia três ou quatro horas em cada noite porque tinha novela, teatro e ainda fazia a noite de cinema até de madrugada. Fazia as três coisas. E esses momentos em que duvidava que, se calhar, não devia estar a fazer aquilo, que, se calhar, aquilo não ia a lado nenhum”.
“De repente, acordas naquele sítio, com aquelas pessoas e percebes que valeu a pena. É extraordinário. E depois tem o lado profissional, que é mais uma conquista especial. É uma curta, mas é uma curta do Almodóvar”, acrescentou.
Aos 25 anos, Zé, como é conhecido entre os amigos, confessa que pretende apostar numa carreira internacional, mas sem nunca abandonar o país: “Quero sempre trabalhar a partir de Portugal, não quero deixar de trabalhar no meu país. Gostava muito de continuar a trabalhar fora, abraçar estes projetos como sempre fiz até aqui – fosse no Brasil, Espanha ou noutro sítio -, mas quero muito continuar a trabalhar no meu país”.
Acompanhado por Manuel Rios, Jason Fernández e George Steane no dia em que foi apresentado o filme em que participa, José Condessa posou para os fotógrafos chamando as atenções com um visual todo em preto, de calças pretas de alfaiataria e camisa aberta no peito. No peito, o artista optou por usar um fio dourado com uma cabeça de leão, pormenor que também não passou despercebido aos olhos de ninguém.
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