Rui Maria Pêgo esteve à conversa com Maria Botelho Moniz, esta terça-feira, 9 de maio, no vespertino da TVI, já que Manuel Luís Goucha se encontra de férias.
O filho de Júlia Pinheiro recordou a adolescência, época na qual escondia de toda a gente que era homossexual. “Vive nas trevas, vive sozinho. Não há nada pior (…) do que viver com um segredo porque isso faz com que tu fiques paranoico (…) com tudo aquilo que tu fazes com os teus gestos, com a tua voz”, destaca.
Além disso, reflete: “No meu caso, ao ser homossexual e estando numa escola conservadora e num meio conservador, ser alguma coisa diferente da norma torna-te objeto de algum tipo de atenção extra. Embora eu seja espampanante em algum tipo de coisas, às vezes não queres essa atenção extra, não queres que as pessoas te persigam, não queres ser mal tratado, não queres que te batam e não queres que te façam mal”.
Rui Maria Pêgo confessou ainda que foi protegido “pelo facto de ter pais que tinham nomes conhecidos, porém isso fez de mim um alvo na minha adolescência”. Por fim, remata: “Viver com um segredo é medires o que fazes e medires o que fazes é não seres livre, numa altura em que tens de experimentar e explorar”.
Veja parte da conversa:
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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