Tony Carreira já reagiu à chuva de críticas dos passageiros que navegaram a bordo do cruzeiro que assinalou os 35 anos de carreira do artista. Muitos sonharam com a possibilidade de contactar de perto com o cantor romântico, mas poucos o conseguiram e mostraram-se desiludidos e revoltados.
Cristina Gabriel, agente de Tony Carreira nega as acusações e afirma à NiT que o cantor “esteve sempre em contacto com o público, foi às discotecas e aos convívios com as pessoas, participou no lanche e foi jurado numa tarde de karaoke”. E faz até um balanço positivo. “Está satisfeito com a sua prestação, não foi fácil passar tanto tempo dentro de um navio, até porque foram quatro concertos. Mas foi uma energia brutal, deu sessões de autógrafos mesmo depois de cada espetáculo e tirou fotografias com toda a gente”.
Para rematar o assunto da falta de contacto com os fãs, Cristina atira: “É natural que, em mais de três mil pessoas, possa existir quem não o tenha visto todos os dias, mas basta ir às redes sociais para ver que houve muito convívio”.
“Ambiente pesado e discussões” a bordo
A agência Abreu, a MSC e Tony Carreira prometerem realizar o sonho de muitos fãs do artista. Só que o sonho, aparentemente, tornou-se num pesadelo.
O Cruzeiro de 35 anos de Canções de Tony Carreira, que aconteceu a bordo do navio MSC Fantasia, desiludiu, segundo um artigo da MAGG, muitos dos seus passageiros. Tony Carreira deu três concertos e encontrou alguns passageiros em eventos selecionados, mas, fora isso, quase ninguém conseguiu privar com o cantor romântico.
Alguns passageiros criticaram a falta de organização, horários e grupos mal geridos. Outros disseram-se defraudados com as promessas que lhes foram feitas e não cumpridas. São mesmo várias pessoas que dizem ir apresentar a sua reclamação.
O artigo dá, por exemplo, voz a Daniela Tavares, do Estoril. “Foi tudo muito mal organizado. Eu paguei 4 mil euros para estar num camarote para duas pessoas. Disseram-me que ia ter regalias, mas não tenho regalias nenhumas”, garantiu a passageira que esteve “cinco horas ao sol sem água e sem comida” até conseguir embarcar.
Ainda segundo a mesma publicação o ambiente a bordo ficou “pesado e houve discussões”.
Texto: Vânia Nunes e Tiago Miguel Simões; Fotos: Impala e Redes Sociais
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