Maddie McCann
Autoridades polacas descartam hipótese de Julia ser a menina desaparecida

Foi na sexta-feira, dia 17 de fevereiro, que o mundo se focou em Julia Faustyna, de 21 anos, que anunciou ser Maddie McCann. A jovem polaca partilhou fotografias e vídeos em que se comparou à menina que desapareceu na Praia da Luz, no Algarve, na noite de 3 de maio de 2007, quando tinha 3 anos, o que levou os pais de Madeleine – Kate e Gerry McCann – e a polícia a reunir todos os dados, inclusive, um teste de ADN, para confirmar a veracidade de tal afirmação.

Apesar de a investigação ainda estar a decorrer, as autoridades da Polónia já conseguiram descartar a hipótese de Julia ser a criança que desapareceu em há 15 anos. De acordo com o Correio da Manhã, um porta-voz da polícia de Breslávia, Polónia, confirmou ao “Gazeta” que “as diligências realizadas nesta fase contrariam a versão apresentada pela jovem”.

Mas, antes da polémica à volta de Maddie, Julia foi ‘apanhada’ a vender conteúdos sexuais na Internet, tem contas com diferentes nomes em que se mostra não só como modelo, mas também como fotógrafa, artista e ainda tem uma conta profissional de explicações de polaco e inglês, aulas de canto e de instrumentos musicais para alunos do oitavo ano. Mais, segundo a referida publicação, Fia Johansson, vidente e assessora da jovem polaca, contou que a jovem que se fez passar por Maddie tem sido aliciada por pedófilos, que a tentam convidar para hotéis alegando que têm ligação com a família McCann.

Christian Bruckner continua a ser o principal suspeito do caso de Maddie McCann

O principal suspeito no caso de Maddie McCann é Christian Bruckner. De acordo com a Sky News, o alemão de 44 anos garantiu que, na noite de 3 de maio de 2007, se encontrava a ter relações sexuais na caravana com uma mulher alemã, perto de Faro.

Christian B. está a cumprir uma pena de sete anos de prisão na Alemanha, pela violação de uma mulher norte-americana, de 72 anos, em 2005, também na Praia da Luz, e acredita-se que o suspeito tenha um total de 17 condenações, que passam por pedofilia, crimes sexuais e roubo, já que o diretor da Agência Federal Alemã (BKA), Christian Hoppe, alega que o suspeito é conhecido por assaltar hotéis e apartamentos de férias.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais e Arquivo Impala 

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