Santiago Lagoá decidiu esclarecer tudo sobre a sua saída polémica da TVI, na tarde desta sexta-feira, no programa ‘Júlia, da SIC.
O apresentador foi dispensado da estação de Queluz de Baixo ao final de oito anos e revelou que tudo se processou através de uma videochamada na plataforma Zoom, por pessoas que “não são conhecidas do grande público” e que não estava, de todo, à espera.
“Fui dispensado. E há aqui duas coisas: posso contestar a forma como foi feito. Foi um bocadinho violento, não esperava. Não havia sinais. Aliás, estou preparado para a reunião com o meu caderninho… Achei que esta reunião era sobre outra coisa qualquer: já tinha pedido para fazer outras coisas que não apresentador, estava interessado em fazer outras coisas e já tínhamos gravado um piloto que depois não chegou a ir para o ar… Não esperava de todo isso”, recorda.
Segundo o antigo apresentador de “Somos Portugal”, essa videochamda durou apenas “três minutos”: “Foram três minutos muito rápidos onde me comunicam que gostam muito de mim, que tenho muito futuro, mas que infelizmente deixo de fazer parte do projeto e deixam de ter projetos para mim, que sou livre para procurar o que quiser, onde quiser”.
O mais estranho é que o apresentador revela que, dois dias antes, recebeu um prémio e, por isso, foi completamente apanhado desprevenido: “Dão-me um prémio no domingo e dois dias depois, ‘gostamos muito de ti, mas infelizmente olhe, porta da rua é serventia da casa’.
Agradece o carinho
Sem projetos neste momento, Santiago agradeceu todo o apoio e carinho que tem recebido por parte dos fãs. “Sabia que tinha o carinho das pessoas mas não sabia a magnitude”, referiu.
Apesar de tudo, mostra-se “grato” por esta casa que o acolheu durante oito anos da sua vida. “É preciso ser grato. Foram oito anos de muita luta, de momentos inesquecíveis”, afirmou.
“É uma surpresa difícil de lidar com ela (…) Não perguntei nada a ninguém, a decisão está tomada, está tomada. Há que aceitar para que a estação siga o seu caminho para eu seguir o meu. Não quero ser estorvo para ninguém. Quero ser livre para fazer o meu caminho e ser grato à estação e às pessoas que sempre me acompanharam e sempre me deram carinho“, afirma.
Texto: Inês Borges; Fotos. DR
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