Para os supersticiosos, a sexta-feira 13, sempre foi vista como um dia de mau agoiro. Contudo, há quem acredite que é só mais um dia ou até mesmo que é uma data carregada de sorte! Mas de onde vem a crença do azar? A verdade é que ninguém sabe e que são várias as teorias.
Segundo a religião cristã, há quem diga que começou nos tempos bíblicos com Jesus Cristo: a data pode ter sido uma alusão à última ceia, realizada por Jesus e os seus 12 apóstolos. Outra hipótese é ter surgido no século XIV em França com o rei Filipe IV. Conta a lenda que ao ter tentado entrar para a ordem dos cavaleiros templários e ter-lhe sido recusado, o monarca terá comandado um massacre numa sexta-feira, 13 (13 de outubro de 1307).
Mas há uma curiosidade, em Itália, país também cristão, a data considerada de azar é a sexta-feira, dia 17. Os italianos acreditam que o número 13 dá sorte.
Culturas e mitologias
A crença mais comum vem da cultura oriental que acredita o número 13 é ele próprio considerar de azar ou de energias negativas. Há até quem mude o seu dia-a-dia para fugir da má sorte deste dia. No que diz respeito à mitologia de origem nórdica, diz-se que Odin, Deus principal, teria preparado um banquete e convidou outras doze divindades, ou seja, ao todo 13. Porém, Loki, Deus da discórdia e do fogo, não teria sido convidado para reunião. Quando soube, matou um dos convidados, Balder, o favorito dos deuses.
Na mitologia grega, a deusa Héstia cedeu o lugar a Dionísio nos Doze Olimipianos (principais deuses do panteão grego) de forma a não serem 13 deuses. Na tradição judaica o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira, 13.
Há pessoas que chegam a desenvolver uma fobia associada à sexta-feira 13. Do ponto de vista da psicologia, isso acontece porque os seres humanos relacionam este dia a tragédias ou a maldições, ao qual se dá o nome de parascavedecatriafobia. Já a triscaidecafobia é o medo associado só ao número 13.
Comportamento superticioso e a dependência de amuletos
O comportamento supersticioso pode levar à dependência de certos amuletos e objetos diariamente. Sal grosso, arruda, ferradura e trevo de quatro folhas são apenas alguns amuletos que os mais supersticiosos carregam para atrair sorte ou, pelo menos, evitar o azar.
Texto: Maria Constança Castanheira Fotos: D.R.