“Máquina da Verdade” estreou-se esta sexta-feira, dia 6 de janeiro, após o programa “Goucha”. Iva Domingues conduziu a conversa com Amélia, uma mulher que quis provar que casou virgem e que nunca traiu o marido, que suspeita que ela o trai com o próprio neto.
A primeira convidada, que não conteve a emoção, foi submetida à máquina, que acabou por ditar que dizia a verdade. Vídeo desse momento aqui.
Nas redes sociais, as opiniões sobre o programa dividiram-se e foram várias as críticas ao formato no Instagram da TVI.
“Programa deprimente. Iva Domingues merecia um programa bem melhor”, “Não, mas por favor! Cada vez pior a TVI”, “Acabem com o massacre”, “Nem comento! Simplesmente deprimente”, “Só em Portugal mesmo” ou “De novo esse programa ridículo”, escreveram alguns internautas.
“É só programas deprimentes…e pessoas igualmente sem auto-estima”, “É só programas de merd*, cultura, arte e algo realmente interessante está quieto. A TVI quer é programas de fofoca, entretenimento corriqueiro e de esquina, Big Brothers e afins, canal dos 300 mesmo” e “Deprimente. Tenho pena da Iva, merece melhor”, escreveram outros utilizadores no Instagram.
“A doença mental está a tomar conta da TVI”
Também no Facebook encontramos diversas críticas ao formato conduzido por Iva Domingues. “É só desgraças e programas deprimentes, TVI! Um bom filme, um programa que nos faça rir! A vida, está pesada demais para tanto drama na televisão, que é o entretenimento de muitos”, “Programa que não tem jeito nenhum… enfim”, “A doença mental está a tomar conta da TVI. É só programas que deixam as pessoas a pensar se vale a pena ligar a televisão para ficar mais deprimido”, pode ler-se na página oficial da estação de Queluz de Baixo.
“Sou contra esse tipo de programa, nós mulheres não temos que provar nada a ninguém, ou acreditam ou não em nós ou vice versa. Acho muito mal ir à TV rebaixar uma pessoa”, disse outra telespectadora.
Por outro lado, há quem tenha assistido e aplauda a que estes temas sejam falados em televisão como meio de divulgação e de alerta.”Haja alguém que tenha coragem para contar semelhantes casos, para ver se os seres que fazem determinadas barbaridades ganham um pouco vergonha na cara”, “Vi o programa e fiquei com muita pena da senhora, ‘tadinha'” ou “Gostei muito do programa…. A senhora era uma querida”, são apenas alguns dos exemplos.
“Há muita gente a criticar, mas isto é a verdade em Portugal. Não é por acaso que batemos o recorde de maridos matarem as mulheres. Nós precisamos de ver a realidade para nós mulheres abrirmos os olhos. Só temos de lamentar quem não gosta de ver a realidade mude de canal ou então vão coser meias”, analisou outra internauta.
Texto: Inês Borges; Fotos: DR
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