A jornalista Tânia Laranjo foi condenada pela Comissão para a Igualdade e Contra a Descriminação Racial (CICDR) ao pagamento de uma multa de 435,76 euros devido a uma publicação na rede social Facebook feita pela jornalista a 27 de novembro de 2019.
De acordo com a CICDR, a jornalista do Correio da Manhã e CMTV divulgou “uma imagem com as fotografias da então deputada da Assembleia da República Joacine Katar Moreira e do ativista Mamadou Ba com o texto ‘Black Friday – Promoção especial leve 2 e não pague nenhum’, estando a imagem acompanhada do texto ‘Não resisto’, escrito pela arguida”.
A Comissão acrescentou ainda que “a publicação em causa gerou também comentários ofensivos, de incitamento à discriminação racial e ao ódio por vários utilizadores”, mas “foi posteriormente apagada pela arguida”.
Na altura, após apagar a publicação, Tânia Laranjo mostrou-se ainda indignada com todas as críticas que recebeu nos comentários. “Não há paciência para gente anormal. Sou angolana, branca. Tenho na minha família angolanos pretos. Temos todos sentido de humor. É uma cena que não tem a ver com a cor da pele. Tem a ver com a inteligência”, escreveu. “P.S.: Atacar o André Ventura é democracia… Publicar uma imagem com uma piada da deputada do Livre é racismo. Acho que muitos precisam de aulas de democracia”, acrescentou ainda.
De acordo com o Correio da Manhã, a jornalista não foi ouvida e vai recorrer para tribunal.
Ana Lúcia Matos irrita-se com jornalista da CMTV: “Uma vergonha”
Ana Lúcia Matos e os restantes retidos na megaoperação europeia contra a fraude fiscal dirigiram-se no dia 6 de dezembro ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para conhecer as medidas de coação.
Logo à chegada do tribunal, ainda antes de conhecerem as medidas de coação, Ana Lúcia Matos foi abordada por vários jornalistas e não gostou de uma pergunta feita por Tânia Laranjo, conhecida jornalista da CMTV.
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Texto: Luís Duarte Sousa; Fotos: Redes Sociais
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