O Natal é uma época feliz no geral, mas a verdade é que também é uma altura que amplia as más recordações e que os sentimentos vêm à tona. A situação torna-se complexa quando se vive um primeiro Natal sem um ente querido.
De acordo com a Hola, e nas palavras de Laura Palomares, psicóloga, o luto envolve sempre uma série de fases. “Cada uma com a sua dificuldade e não há dúvida de que, embora não sejamos muito tradicionais ou acreditemos que não nos pode afetar mais do que já sentimos, existem muitos estímulos em torno destas datas que são associados à família, memórias e sentimentos relacionados com a celebração que nos fazem sentir mais a ausência”; começa por dizer. Além disso fala na ‘síndrome da cadeira vazia’.
Devemos expressar o que sentimos?
É importante expressarmos aquilo que sentimos: seja saudades, raiva, tristeza, ou mesmo a falta da pessoa que já não está presente. Aliás, e segundo a psicóloga, é importante para nós próprios falar sobre a perda para que a consigamos assimilar. Neste seguimento, torna-se relevante ter momentos só para nós próprios, sem nos isolarmos, mas também para desabafarmos com alguém.
Ou esconder?
Quando escondemos, o nosso luto não fica resolvido. É como se deixássemos os sentimentos para outro dia. Contudo, isso é perigoso porque pode existir algo que nos leve a ter um pico de emoção /carga emocional nestas datas.
Recomendações
- Encontrar um equilíbrio entre falar e calar. É importante reconhecer a falta da pessoa mas também respeitar os momentos a sós;
- Não somos obrigados a celebrar aquilo que não estamos a sentir. É importante respeitar-nos a nós e aos outros:
- A emoção tem altos e baixos. Não se force a ficar bem nem censure o que sente;
- Se for outra pessoa a precisar de falar, não peça para se acalmar. Ouça e apoie!;
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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