Manuel Luís Goucha deixou o papel de entrevistador e conversou com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos no programa “Dois às 10” deste sábado, dia 26.
O apresentador recordou a infância, a vinda para Lisboa, o início na televisão e ainda revelou pormenores sobre o novo projeto que está a desenvolver.
A grande estrela da TVI confessa que, em criança, era muito solitário, e as suas brincadeiras geravam à volta do objetivo de vir a fazer televisão. “Sentava-me no sofá, olhava para o meu televisor como se fosse uma câmara e falava com seres imaginários”, confessou.
Na altura, já tinha as suas maiores referências, como Júlio Isidro ou Carlos Pinto Coelho. E foi através destas personalidades que o apresentador aprendeu o que era fazer televisão. “Observei os grandes comunicadores da televisão a preto e branco quando eu era jovem”, afirmou.
O apresentador acredita que, apesar de ter tido sorte, a chave para o sucesso foi o trabalho. “Sempre achei que a sorte dá muito trabalho mas que a vida proporciona oportunidades no momento certo. Sempre fiz muito para concretizar o sonho de estar dentro da caixa mágica”, garantiu Manuel Luís Goucha.
Atualmente, Goucha sente-se “mais tranquilo do que era há uns anos”, mas ainda há desafios que mexem consigo. “Fico muito nervoso numa conversa que não sei como vai correr. Não dormi quando tive a primeira conversa com o Tony Carreira depois da morte da Sara, por exemplo”.
A viver os dois anos mais felizes da sua vida profissional, o comunicador garante que se sente realizado com o formato da tarde. “É um luxo de poder privar 50 minutos com uma pessoa”, oportunidade que não tinha nas manhãs. “Agora é saborear a conversa, é escutar o outro. E estou, neste momento, com a maturidade suficiente para fazer aquilo que faço”.
O apresentador tem agora um novo projeto em vista. A escrever o livro “Memórias da Televisão”, Manuel Luís Goucha promete que irá revelar muitos segredos: “Vou contar muita coisa do meio”, garantiu.
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Texto: Luís Duarte Sousa; Fotos: Arquivo Impala
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