Fátima Lopes
Sobre os últimos anos na TVI: “Desgastou-me imenso”

Está a fazer um ano de SIC. Qual é o balanço?

É um balanço muito positivo. Neste quase um ano, embora em permanência no ecrã tenha sido só a partir de abril, eu só tenho feito projetos de que gosto. E isso é muito importante. São projetos com os quais me identifico, são os projetos que correspondem àquilo que eu pedi ao Daniel [Oliveira, diretor-geral de Entretenimento do grupo Impresa] para poder voltar à SIC.

O que é que pediu?

Eu disse “quero fazer programas que sejam positivos, que deem esperança às pessoas, que as deixem alegres, que lhes deem motivação”, e é só isso que eu tenho feito. E isso dá-me muito prazer. Quando trabalhamos a fazer aquilo que nos faz sentido, quase não sentimos que trabalhamos. E no meu caso, acho que é quase o cumprir de uma missão. Passei muitos anos a fazer um determinado percurso, que me permitiu crescer muito, mas eram programas muito pesados.

Ficou cansada desse tipo de programas que fez na TVI?

Desgastou-me imenso, como eu tenho a certeza que desgastará os meus colegas que estão a fazer a mesma coisa. Olho para o trabalho deles, eu sei quão duro é aquele trabalho, e também sei que chegará o dia em que eles vão precisar de mudar, porque é humano. Nós não podemos estar sempre num contexto muito pesado.

Leia a entrevista completa na edição da Nova Gente que está em banca.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Nuno Moreira

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