O julgamento do processo movido pela SIC a Cristina Ferreira, por quebra unilateral de contrato, tem início a sete de novembro, e o tribunal vai tentar que as partes cheguem a acordo extra-judicial. Mas tal não irá acontecer.
Na edição da TV 7 Dias que está nas bancas explicamos o motivo pelo qual só um milagre poderá evitar que o processo, onde a SIC reclama à apresentadora uma indemnização a rondar os 20 milhões de euros, poderá ser evitado.
Uma fonte ligada à apresentadora explica-nos que do lado de Cristina Ferreira “não há vontade nenhuma de negociar nada com a SIC”, enquanto do lado oposto a vontade em tudo semelhante.
No mesmo artigo fique ainda a saber em primeira mão qual a posição da SIC relativamente à hipotética contratação de Manuel Luís Goucha.
Tudo na revista que já está nas bancas.
O julgamento que opõe a SIC a Cristina Ferreira pela quebra de contrato tem início segunda-feira, dia 7 de novembro, no Tribunal Cível da Comarca de Sintra, às 10 horas. Na verdade, esta é apenas uma audiência preliminar, onde o tribunal vai fazer uma tentativa de conciliação e questionar as duas partes se não há possibilidade de chegarem a acordo, travando assim uma batalha judicial, que se irá seguramente arrastar durante meses. Apesar deste procedimento ser obrigatório a TV 7 Dias sabe que só uma solução de última hora poderá ir no sentido do acordo extra-judicial. Do lado de Cristina Ferreira, uma fonte ligada a este processo, confirmou-nos que “não há vontade nenhuma de negociar nada com a SIC, até porque ela tem a certeza de ter a razão do seu lado e que nada mais tem a pagar do que os meses em fala do seu contrato”, ou seja, dois milhões e trezentos mil euros. Para além deste fator, há outros que movem a diretora e apresentadora a não querer conversar com a SIC, uma vez que “ela sente-se vítima de uma campanha para denegrir a sua imagem desde decidiu mudar e que acha isso inadmissível. Ela um dia vai contar tudo o que realmente aconteceu. Ainda não é o momento mas vai chegar esse dia.”
Do lado da SIC, a vontade de chegar a entendimento também é nula. Fonte do canal confirmou-nos que tal dificilmente acontecerá. “Não acredito em acordo, acho muito difícil”, diz-nos. Na verdade, para começo de conversa entre as partes, Cristina Ferreira teria de subir a parada muito acima do que diz estar disposta a pagar, uma vez que a SIC pede cerca de 20 milhões, não só por quebra contratual, como também pelos prejuízos relativos a publicidade e outros, causados pela saída súbita da profissional a 17 de julho de 2020, o que torna inviável negociar sequer perto dos valor apresentados pela apresentadora. Sendo assim, segunda-feira será apenas um dia para confirmar este impasse, estando lançados os dados para o que será o ponto de partida para os próximos meses e quem sabe, anos, de luta em tribunal.
Na altura em que a profissional saiu da SIC para regressar à TVI, a convite de Mário Ferreira, muito se escreveu acerca do tema e de quem iria pagar a indemnização, se a própria ou se o canal de Queluz de Baixo. Nunca nenhuma das partes se pronunciou sobre o assunto, mas a semana passada, Adriano Silva Martins, um dos comentadores do programa Manhã CM, do CMTV, afirmou que “quando ela [n.r. Cristina Ferreira] foi para a TVI, tem isto no contrato que é a TVI que vai pagar a indemnização à SIC.”A ser verdade, Cristina Ferreira parte ainda mais confortável para o embate que se avizinha há já dois anos.
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