Manuel Luís Goucha deu uma grande entrevista de vida à revista Nova Gente. Entre a conversa sobre o coração: a homossexualidade, as primeiras paixões e o casamento com Rui Oliveira, falou também da vida profissional, do contrato com a TVI e os convites que já recebeu da SIC.
Vês-te completamente longe da televisão?
Temos de ser realistas. Vejo-me a fazer o grande entretenimento, sim. Vejo-me a fazer uma produção qualquer num programa pelo país fora, sim. Mas vamos ver como é que eu vou estar aos 70 anos.
Já estiveste na RTP, estás há 20 anos na TVI. Vês-te a acabar a carreira sem dar um toquezinho na SIC?
Não surgiu qualquer convite. Os últimos foram há muito tempo. Na altura, falou-se disso. Mas, se surgir, será analisado com carinho e muita atenção. Mas se a SIC me convidasse, eu perguntava-me: “Mas eu faço lá falta?”. “Vou lá fazer o quê?” Eles têm lá bons comunicadores. Além disso, tenho uma atitude de total fidelidade a ele [José Eduardo Moniz].
O que significa isso?
No dia em que o José Eduardo Moniz sair da TVI, eu saio. É a figura que me tutela. É única. Eu sou o que sou e devo-o a um homem da RTP Porto, o Manuel Rocha, ao José Eduardo Moniz e ao Adriano Cerqueira. Claro que eu trabalhei muito, mas foram eles que me abriram portas nesta área.
Leia a entrevista completa na revista Nova Gente, que chega às bancas nesta quarta-feira, 19 de outubro.
Texto: Nuno Azinheira; Fotos: Tito Calado
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