Meghan Markle e o príncipe Harry estão novamente debaixo de fogo. O “clube dos sobreviventes dos Sussex“, apelido concedido aos funcionários que trabalharam para o casal, concedeu várias entrevistas anónimas muito reveladoras e polémicas, que fazem parte do novo livro de Valentine Low, O Poder Oculto da Coroa.
A imprensa britânica tem divulgado alguns excertos da obra, que descrevem Meghan Markle como sendo uma pessoa calculista, que planeou desde início a sua saída, e a de Harry, da Casa Real. Segundo estas fontes, citadas pelo “The Sunday Times”, tudo aconteceu porque a ex-atriz queria “fazer dinheiro”, algo que só seria possível se os dois se mudassem para os Estados Unidos.
“Ela queria ser rejeitada porque estava obcecada com essa narrativa desde o início”, confidencia uma das fontes, acrescentando que Meghan Markle foi deixando algumas provas, como a queixa forma que apresentou no Palácio de Buckingham, em que demonstra publicamente o seu descontentamento pela falta de apoio da Casa Real britânica. No mesmo relato, a duquesa de Sussex é descrita como uma “sociopata narcisista.”
Neste mesmo livro, os funcionários que trabalharam para Meghan e Harry falam sobre Samantha Cohen, que foi secretária dos duques de Sussex entre maio de 2018 e setembro de 2019. Segundo as fontes, Cohen sofreu de bullying. “Era como trabalhar com dois adolescentes. Eles eram impossíveis e levaram-na ao limite. Ela estava num estado miserável”, lê-se.
Meghan Markle ameaçou pôr fim ao namoro com Harry
O mesmo livro relata alguma tensão entre Meghan Markle e o príncipe Harry, ainda antes de os dois assumirem o namoro. A duquesa de Sussex terá ameaçado o filho mais novo de lady Di que punha um ponto final na relação caso este não a assumisse publicamente. “Ele estava a passar-se, a dizer ‘ela vai acabar comigo'”, contou uma fonte, citada por Valentine Low.
Mas este livro, que vai chegar às bancas no próximo dia 6 de outubro, também faz algumas revelações comprometedoras sobre o príncipe Harry. O filho mais novo do rei Carlos III terá insultado funcionários da Casa Real e está a ser acusado de trocar e-mails “horríveis e malcriados” com os secretários pessoais da rainha Isabel II.
Segundo as mesmas fontes, o príncipe Harry começou a manifestar algum receio em tornar-se “irrelevante” para a Casa Real, principalmente depois do nascimento do príncipe George, que é atualmente o segundo na linha de sucessão à Coroa britânica. “Ele comparava-se ao tio (o príncipe André). Dizia: ‘tenho este tempo para causar impacto. Porque posso'”, conta um ex-funcionário do Palácio.
Harry terá recusado ainda uma reunião com o irmão, o príncipe William, que tinha como objetivo uma reaproximação entre ambos, na sequência de uma entrevista concedida pelos duques de Sussex em outubro de 2019, em que ambos falaram sobre a falta de apoio que recebiam da família real britânica.
Duquesa queixou-se por não ser paga para trabalhar para a Casa Real
Segundo o autor, que é perito em realeza, Meghan Markle lamentou o facto de não ter sido paga durante a viagem pela Austrália, Ilhas Fiji, Tonga e Nova Zelândia, em 2018. “Nem acredito que não estou a ser paga por isto”, terá dito a mulher do príncipe Harry, na sua primeira ’tourné’ enquanto membro sénior da família real britânica.
Queixas à parte, Meghan Markle criou empatia com o povo australiano. A duquesa de Sussex conquistou-os com o seu lado mais informal, pelos presentes que deixou e por ter oferecido a uma família de agricultores um pão de banana que foi confecionado pela própria.
No entanto, Valentine Low revela que a “história era outra” quando a duquesa esta no seio familiar. “Embora ela tenha gostado da atenção, a Meghan não conseguiu perceber o objetivo destes passeios e dos apertos de mão a inúmeros estranhos”, finalizou.
No mesmo livro, um ex-funcionário da duquesa de Sussex revela que esta insultou funcionários, mudou de planos à última hora, ligava para os funcionários fora de horas para os insultar, gritar e fazer bullying, chegando várias vezes a deixar as funcionárias em lágrimas.
A obra insinua ainda que os duques de Sussex já tinham planeada a polémica entrevista que concederam a Oprah Winfrey, que foi divulgada em março de 2021, quando ainda eram membros seniores da Casa Real.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
Siga a Revista VIP no Instagram