O ex-marido de Leonor Poeiras foi uma das testemunhas ouvidas na semana passada, no Tribunal de Cascais, no âmbito do processo que opõe a apresentadora à TVI. A ex-profissional do canal pede uma indemnização de mais de um milhão de euros por ter sido afastada, alegadamente sem justificação, ao fim de 17 anos de trabalho.
As duas parte do processo encontraram-se no dia 8 de setembro. Miguel Braga, que partilhou a vida com Leonor Poeiras entre 2003 e 2011, foi chamado a testemunhar pela defesa da ex-mulher. O atual responsável pela comunicação do Sporting Clube de Portugal, que também trabalhou na TVI, sublinhou a dedicação da apresentadora ao trabalho e revelou que chegou a haver divergências entre eles devido aos compromissos profissionais da ex-mulher. Um dos exemplos referidos foi a marcação de férias, pois Leonor Poeiras estava sempre dependente de autorização da TVI para escolher os dias de descanso e estes nem sempre coincidiam com as férias do então marido ou filho de ambos, na altura em idade escolar.
Miguel Braga recordou ainda um episódio que aconteceu já depois do divórcio, em 2019, quando o filho, António, foi espancado na escola. O ex-casal tem guarda partilhada e, nessa semana, era Leonor Poeiras quem o iria buscar à escola, porém, a apresentadora estava a gravar o formato “Quem Quer Casar com o Meu Filho?”, numa quinta em Azeitão, e a TVI não podia dispensá-la. Foi então sugerido à apresentadora que fosse alguém da produção buscar António, o que deixou o consultor de comunicação “bastante irritado”.
“A Leonor disse-me que lhe sugeriram que alguém da produção fosse buscar o nosso filho”, afirmou. Quando questionado sobre o que teria acontecido à ex-mulher se tivesse interrompido as gravações para ir buscar o menino, Miguel Braga foi perentório: “Era despedida”.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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