Joana Amaral Dias assinalou nas redes sociais, esta sexta-feira, 26 de agosto, o aniversário do pai, Carlos Amaral Dias que faleceu em 2019, aos 73 anos. O texto emotivo é a legenda de um vídeo de uma conversa no Dois às 10, conduzido por Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz.
A atual comentadora da TVI começou por escrever: “Um pai não morre enquanto uma filha o amar. Hoje seria o aniversário de Carlos Amaral Dias”.
A psicóloga acabou por deixar uma crítica ao país e mostrar a sua revolta com a morte trágica do progenitor: “Talvez ainda o pudéssemos celebrar se Portugal não fosse um Estado Falhado e não tivesse deixado o meu pai morrer na rua, sozinho, desamparado, na expectativa de uma ambulância que chegasse e funcionasse. Ainda esta semana se repetiriam mais casos destes neste país desgosto – concidadãos à espera de socorro mas largados sós num poço final”.
Por fim, rematou: “Amanhã serás tu ou quem amas. Se os nossos impostos não servem para garantir respostas na emergência, servem para quê? Quem nos acode? O meu pai perdeu assim a vida em dezembro de 2019. Quase 3 anos depois, ainda aguardamos que se faça justiça. Nunca desistirei nem esquecerei. É assim que assinalo hoje o seu nascimento, na esperança que um dia a sua memória também descanse em paz ” rematou.
Ora veja:
Joana Amaral Dias garante ainda: “Não tivemos ainda nenhuma resposta da justiça. Nós não quisemos passar por cima de nada, não quisemos nem cunhas, nem atalhos para chegar à verdade e à justiça. O meu pai morreu na rua, despido, sozinho, sem ninguém da família e podia ter sido salvo, se calhar hoje estava aqui.”
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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