Diogo Piçarra entrevistou Mel Jordão para o programa Júlia, dias após ficarem noivos, em Paris, e a conversa, emitida esta sexta-feira, dia 17 de junho, ficou marcada por um momento de pura emoção. O cantor não conteve as lágrimas ao falar da morte da sogra, Ivone, que perdeu a vida em outubro do ano passado, vítima de cancro do pâncreas.
Mel Jordão revelou perante o futuro marido que ainda sofre com a morte da mãe, mas agarrou-se a Diogo Piçarra e à filha Penélope, de dois anos, para ter força. “Tu e a ‘Pepi’ [filha], sem dúvida. Somos unidos e a Pepi precisa de uma mãe forte para este crescimento saudável que eu quero que ela tenha. Por ela e por mim, sabes o quanto eu amo viver. Eu nunca na vida queria perder a minha mãe.”
A maquilhadora e influenciadora digital explicou que tenta estar sempre alegre: “Para mim a vida não é triste, nem ser triste nem estar triste, claro que todos nós temos os nossos momentos menos bons e que vamos abaixo agora eu tenho que passar por um luto que é óbvio e o tempo passa e as gavetas vão-se arrumando, eu acho que é isso. E a nossa filha é o meu amuleto, tu também, mas eu também porque eu sou forte, eu acho que sou uma mulher forte”.
Diogo Piçarra: “Escrevi coisas para a tua mãe”
Ao ver que o cantor estava a ficar emocionado com este momento da conversa, Mel Jordão perguntou-lhe: “Dá-te vontade de chorar?”. E Diogo Piçarra acabou por desabar: “Mais ou menos… A gente raramente fala sobre isto. Tentei sempre puxar-te para cima, não falar dessas coisas, mesmo antes da tua mãe, foi uma pessoa próxima da tua mãe, a sogra da tua irmã”.
Como compositor, Diogo Piçarra passou a tristeza para a escrita, algo que só revelou nesta entrevista: “Escrevi coisas para a tua mãe. Um dia vou-te mostrar”. Os noivos acabaram por dar as mãos e chorar em silêncio.
A mãe de Penélope acabou também por explicar que quando descobriram o cancro do pâncreas foi como receber um “atestado de morte”. “É um bocado doloroso quando se recebe este diagnóstico porque tu tens que te despedir, eu acho que vi a minha mãe morrer todos os dias um bocadinho até efetivamente ao dia em que ela partiu. Respirei aí, parou o sofrimento dela. Agora ela não está a sofrer e isso enche-me de força.”
Assista ao vídeo.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Reprodução Instagram
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