Joana Machado Madeira viveu uma infância de terror marcada por violência por parte do padrasto. Depois de ser abandonada pelo pai, a atriz e humorista viu-se exposta às “sovas” do padrasto, acabando por ter de “ir várias vezes para o hospital”.
A confissão foi feita a Manuel Luís Goucha. Na tarde desta segunda-feira, dia 13 de junho, a mulher de Eduardo Madeira foi entrevistada no programa das tardes da TVI. Ao falar sobre a família, em lágrimas, Joana Madeira confessou: “O meu pai não me fez falta porque tinha a minha mãe. O pai do Manuel [padrasto] também não foi. Para conquistar a minha mãe, tratou-me bem. A partir do momento em que o meu irmão nasceu, eu já não era mais daquela família”.
Joana Madeira: “Estar em casa era horrível”
“Quer que eu lhe conte a verdade? Eu nunca contei… O pai do Manuel foi uma pessoa que nunca me tratou bem. Cheguei a ir várias vezes para o hospital com sovas que ele me dava, depois tinha de dizer que caí.” A humorista revelou que a mãe “sabia” de tudo e que acabou por se acompanhada pela CPCJ [Comissões de Proteção de Crianças e Jovens] e por psicólogos.
“A minha mãe sabia. Foi horrível. […] Tive de andar na CPCJ, em psicólogos… Foi horrível”, admitiu, sempre a chorar. “Tenho duas memórias desse tempo. A que tenho mais presente é… Estar em casa era horrível, era insuportável. Fazia de tudo para não estar em casa. Lembro-me de sair de casa depois das sovas, limpava as lágrimas (…) e ia para a escola ser outra Joana, a divertida e alegre.”
A mãe de Joana Machado Madeira acabou por sair de casa quando a atriz tinha 17 anos. “Foi assim até a situação se tornar insustentável”, explicou.
Assista ao vídeo aqui.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Reprodução Instagram
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