Quintino Aires não ficou indiferente aos últimos acontecimentos do Big Brother-Desafio Final, da TVI. Após os comentários polémicos de António Bravo sobre crianças com deficiêncica, o psicólogo lançou uma farpa à produção e aos concorrentes do reality show.
“Eu ainda sou do tempo em que na casa do Big Brother havia regras e se faziam respeitar”, começou por escrever o ex-comentador do formato para um artigo de opinião numa revista semanal.
“Um tempo em que dentro da casa não se aceitava humilhar a diferença, e, por isso, não havia risadas em relação a crianças especiais ou em relação à identidade de género. Aos concorrentes pedia-se que fossem modelos de respeito a todas as pessoas”, recordou Quintino Aires à TV Guia.
Mas as críticas não ficaram por aqui. “Juntamos ao comportamento da Catarina Siqueira e à conversa desadequada do António ridicularizando crianças especiais e juntamos ainda a não menos desadequada conversa do Leandro, manifestando repúdio por transexuais”, começa por dizer. ” No tempo de hoje parece que nada já importa. Ou talvez importe, e a Endemol e a TVI estejam tão fartas do programa que nem querem saber”, lamentou por fim.
Quintino Aires arrasa concorrentes do Big Brother- Desafio Final: “Grupo medíocre e enfadonho”
Quintino Aires continua implacável com a produção do Big Brother. O psicólogo critica a gala de estreia do “Big Brother – Desafio Final”, que aconteceu no passado domingo, dia 24 de abril.
“O que aconteceu à TVI? Sem profissionais que planeiem um programa como o Big Brother? Sem ânimos para pensar a nova edição? Entregaram tudo a estagiários?. Fiquei perplexo com a apresentação da nova edição. Mais fastidioso era impossível. Esperava-se mais, muito mais, do programa que ainda vai dando algumas audiências à estação“, começa por dizer na sua crónica na TV Guia.
“Num tempo em que a TVI faz um enorme esforço, ou devia fazer, para reconquistar o lugar que teve no passado, fazem lembrar aquelas mercearias antigas onde ninguém se importa há muitos anos. Aquelas lojas de esquina que trabalhavam os mínimos e se desse, dava. Se não desse, também ninguém se preocupava“, acrescenta.
Texto: Maria Constança Castanheira com Inês Borges; Fotos: D.R.
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