Marco Paulo revelou em directo, na emissão deste sábado, 14 de maio, do seu próprio programa Alô Marco Paulo que já esteve um mês e meio sem ver.
Esta afirmação foi feita durante uma conversa com a cantora invisual Nikita, que foi uma das suas convidadas no programa da SIC. “Eu nunca partilhei uma situação que se passou comigo, é muito raro partilhar, não sei se já falei contigo [Ana Marques] a esse respeito. Estive à volta de mês e meio sem ver nada!”, começou por contar. “Estava a fazer um concerto no Coliseu do Porto e, já no final do concerto, deixei de ver, deixei de saber onde estava. Tive um princípio de AVC. Eu estava com muito cansaço, muitos concertos que estava a fazer praticamente todos os dias e o último seria o do Coliseu”, recordou o cantor.
“Eu já estava tão cansado, tão cansado, tão cansado que, no fim do concerto, deixei de ver as pessoas. Fui para os Açores, fiz três concertos sem ver nada, fui levado para o palco, tirado do palco, sempre acompanhado com o meu compadre, sempre a dar o braço para ele me segurar”, explicou Marco Paulo, acrescentando ainda: “Perdi a visão durante mês e meio. E já me queriam fazer exames e fazer operações, queriam que eu fizesse isto, fizesse aquilo e eu não quis. E mês e meio depois comecei novamente a ver, voltou tudo ao normal, mas fiquei completamente sem ver nada”.
Marco Paulo leva ‘puxão de orelhas’ da direção da SIC em direto
Recentemente, Marco Paulo esteve no programa das tardes da SIC, conduzido por Júlia Pinheiro, e contou que foi repreendido pela Direção de Programas da SIC por estar a mexer no telemóvel durante a emissão em direto do seu programa.
“Eu tenho recebido imensas mensagens, às vezes quero trazer o meu telemóvel para ver, mas proíbem-me logo. Eu já levei um puxão de orelhas porque o meu telemóvel tocou. E a Direção de Programas estava a ver o programa, telefonaram-me e dizem assim: ‘O menino não torna a mexer no telemóvel quando estiver no ar’. Eu nem sequer sabia que estava no ar”, explicou.
Perante esta revelação, Júlia Pinheiro alertou Marco Paulo: “A partir do momento em que se acende as luzinhas das câmaras, estamos no ar”, disse.
Texto: Patrícia Correia Branco com Márcia Alves; Fotos: Impala
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