O processo relativo à morte de Sara Carreira, que perdeu a vida num trágico acidente de viação a 5 de dezembro de 2020, vai ficar parado, pelo menos, seis meses. O desespero de Tony Carreira e Fernanda Antunes aumenta. A NOVA GENTE quis saber, com a ajuda de uma psicóloga, de que forma se pode lidar com esta situação durante o processo de luto.
De acordo com Joana Cordeiro Dias, “uma perda inesperada, como suicídio ou acidente, pode originar processos de luto marcados por intensa raiva e revolta, porque as pessoas não dispunham de recursos prévios para gerir a dor que imperativamente lhe foi imposta gerir”.
Estes casos devem ter uma especial atenção, segundo a psicóloga. “O tipo de cuidado no apoio e celeridade são fundamentais. Este tipo de luto pode causar um maior nível de diminuição no funcionamento adaptativo e a instalação de maior probabilidade de desenvolvimento de psicopatologia como são exemplos: luto prolongado, a perturbação do stress pós-traumático e a perturbação depressiva major”, explica.
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Texto: Filipa Rosa; Fotos: D.R.
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