Felipa Garnel sentou-se com Tânia Ribas de Oliveira no programa “A Nossa Tarde”, da RTP, para recordar e homenagear Nicolau Breyner. Esta segunda-feira, dia 14 de março, fez seis anos que o ator morreu e, como grande amiga do mesmo, a ex-apresentadora de televisão esteve em direto para falar sobre o homem que deixa muitas saudades.
Ao assistir a várias imagens de Nicolau Breyner, entre elas um programa em que foi convidada do ator, Felipa Garnel não conteve as lágrimas. “Ainda dói”, desabafou com a apresentadora da RTP. “Sabes que eu acho que o tempo não ajuda nada. A vida ensina-nos a viver com saudades, mas elas aumentam, enfim…”
Tentando recuperar o sorriso, Felipa Garnel afirmou: “Mas vamos celebrar o Nico e deixar a tristeza”.
“Faz-me falta”
A conversa começou e a ex-apresentadora de televisão recordou que o inicío da sua carreira televisiva foi ao lado de Nicolau Breyner. Foi com o ator que percebeu “que não queria ser atriz”. Desde aí formaram uma amizade e estiveram presentes nos momentos mais marcantes da vida um do outro.
“Ficámos amigos para sempre, até ao fim. (…) O Nico era o meu grande amigo, de sempre, para sempre, de casa”, contou, sempre com a emoção na voz e no olhar. “Éramos realmente muito amigos, ele faz-me falta.”
Felipa Garnel revelou, também, que uma semana antes de o ator morrer – aos 75 anos na sequência de um ataque cardícaco – foram os dois para o Porto onde ‘Nico’, como era carinhosamente tratado, ia ser homenageado. “Fomos os dois de comboio para o Porto. Foi uma despedida sem saber. Foi engraçado porque na viagem falámos de tudo. Sabes quando passas a vida em revista? Falámos de todas as coisas, de relações, de experiências… Tivemos tempo, foi um privilégio.”
“Não gostava de partilhar fraquezas”
Tânia Ribas de Oliveira recordou o momento em que teve de dar a notícia da morte de Nicolau Breyner, em direto, referindo que o ator “parecia sempre tão bem, tão feliz”. Ao que Felipa Garnel respondeu: “Por acaso eu acho que ele estava doente e não contou”. A ex-apresentadora confidenciou que nessa viagem ao Porto sentiu que o ator estava “cansado” e que não quis revelar o que se passava para se “defender”. “Tudo foram sinais, ele não se quis emocionar, quis-se defender. Ele não gostava muito de partilhar fraquezas, então guardou isso para ele.”
Por fim, Felipa Garnel disse: “Eu acho que ele era um homem feliz, às vezes tinha alguma mágoa de pouco reconhecimento, talvez. O Nico era enorme para este País, ele era muito muito talentoso, cantava bem, fazia bem comédia, drama, apresentava e era um grande grande amigo do seu amigo”.
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