Na gala do “Big Brother Famosos” de domingo, 6 de março, foi exibida a Curva da Vida de Miguel Azevedo, de 35 anos. Num testemunho comovente, o cantor partilhou as dificuldades financeiras que enfrentou durante a pandemia e falou da morte do pai.
O concorrente começou por recordar a dura fase em que o progenitor foi diagnosticado com esclerose múltipla e todo sofrimento que sentiu ao vê-lo sofrer “ano após ano”, levando, posteriormente, à sua morte. “Estava na escola quando chegou o fim. Despedi-me com um abraço que nunca mais se esqueci, foi importante aquele abraço para fechar aquele ciclo”, confessou. Depois, o artista e a mãe tiveram que “começar do zero”. Venderam a casa em Mora, fecharam o restaurante e foram viver para a casa dos avós.
Foi aos 10 anos que o jogador do “Big Brother Famosos” deu os primeiros passos no mundo da música. Desde essa altura, a sua carreira começou a ganhar vida, passo a passo, até que chegou a pandemia. Uns concertos foram adiados, outros cancelados, e o confinamento impediu-o de trabalhar. Segundo o cantor, foi “ano muito difícil” e uma decisão teve que ser tomada para poder “dar comida à família”.
“Meti a minha casa à venda e vivi neste ano e meio dentro do escritório e do armazém. Chorei muitas vezes sozinho. O que mais me afetou e mais deitou abaixo foi, sem dúvida, o facto de me calarem a boca”, confidenciou Miguel Azevedo.
Posteriormente, já em conversa com Cristina Ferreira, o cantor voltou a desabafar sobre as más condições que viveu, sem nunca baixar os braços. “Em 2020, as coisas estavam a fluir, mas mais uma vez a vida fez-me uma rasteira. O que mais me custou a mim foi ver a minha família passar por isso e sentir-me impotente por não conseguir dar-lhes uma vida melhor. Mas ao mesmo tempo, isso deixa-nos mais fortes enquanto família e ficamos mais unidos”, assegurou, em direto.
Veja aqui a Curva de Vida do concorrente do “Big Brother Famosos”:
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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