Fernando Daniel
Derrete fãs com fotos ternurentas da filha: “Tragam um babete ao pai!”

Nacional

Fernando Daniel deixou os fãs completamente rendidos a um conjunto de fotografias em que surge com a pequena Matilde, de quase dois meses, nos braços.

Qui, 03/02/2022 - 21:00

Fernando Daniel estreou-se no mundo da paternidade no dia 14 de dezembro e, desde então, tem partilhado vários momentos com a filha. Nesta quinta-feira, 3 de fevereiro, o cantor deixou os fãs completamente rendidos a um conjunto de fotografias em que surge com a pequena Matilde, de quase dois meses, nos braços.

“Matilde”, escreveu na legenda da publicação. Sara Vidal, namorada de Fernando Daniel, não resistiu aos registos fotográficos. “É tão bom olhar para vocês”, escreveu a mamã babada.

Mas não foi a única. “Que lindo quadro! Adoro!”, “Que bem que te fica, Fernando”, “O papá babado com o rebento ao colo, meu ídolo!”, “Não aguento tanta fofura”, “É muito amor envolvido!”, “Sem palavras para ti e para ela. Esta foto fez o meu dia”, “Tragam um babete ao pai!”, “A Matilde é um sonho!”, escreveram os fãs.

Veja aqui as fotografias em questão:

Matilde é fruto do amor que une Fernando Daniel e Sara Vidal. 

Em lágrimas, Fernando Daniel recorda o avô

Fernando Daniel foi o convidado da emissão de 6 de novembro de “Alta Definição”, da SIC. O cantor, de 25 anos, abriu o coração a Daniel Oliveira para falar sobre a infância marcada pelo divórcio dos pais, pela distância da mãe, pelo alcoolismo do pai, pela depressão e sobre a morte do avô Aníbal, que continua a ser a sua maior inspiração.

Os avós maternos de Fernando Daniel foram “das pessoas mais importantes da sua vida”, mas é ao avô Aníbal, o antigo patrão da sua mãe, a quem recorre nos momentos mais difíceis.

“Há uma pessoa a quem vou estar sempre agradecido que é o meu avô Aníbal, que não era meu avô. A minha mãe era doméstica, não tinha dinheiro para me pôr numa creche, e levava-me para casa deste senhor, onde ela era doméstica. Cresço a chamar-lhe avô. Desde então, acompanhou a minha vida toda…”, começou por explicar, de lágrimas nos olhos.

E continuou: O meu avô Aníbal, conhecendo a nossa realidade, passava muitas vezes lá em casa para se assegurar de que estava tudo bem. Às vezes, metia-me no táxi, porque ele era taxista, e íamos fazer serviços só para me distrair. Há uma fase que o meu avô Aníbal tem um papel fundamental que é quando o meu pai tem o acidente. Falta comida em casa, falta apoio e tenho várias memórias o meu avô a chegar com sacas de comida, pagava uma ou outra conta que estava por pagar. Volto a lembrar, não era do meu sangue. Ele não tinha de fazer aquilo. Mas por ser a pessoa com o coração mais bonito que já conheci, fazia. Hoje em dia, é o meu anjo da guarda, é a pessoa a quem eu recorro sempre.”

O avô Aníbal morreu vítima de um cancro há vários anos, ainda antes de Fernando Daniel concorrer ao “Factor X”, da SIC, em 2013, mas continua a ser a sua maior inspiração.

“Não há nada que não faça profissionalmente sem falar com o meu avô. Verbalizo mesmo. Apesar de não ouvir a voz dele, que era uma coisa que eu precisava, acredito que um dia nos vamos voltar a ver. Esse meu avô Aníbal, para quem eu escrevi a “Melodia da Saudade”, é a pessoa que, se eu pudesse trazer de volta, nem que fosse por um minuto, como diz a música, era o meu avô… Para dizer obrigado por tudo o que se passou, por tudo o que ele fazia. Eu não agradeci, vivia só. Tentava esquecer-me do que se estava a passar e ia aproveitar com ele…”, revelou.

“(Se pudesse) dizia-lhe que o amava muito, que tinha muitas saudades dele. Que tenho pena de não o ter na plateia. Perguntava-lhe se ele está orgulhoso da nossa canção. Para mim, é a canção mais bonita que já fiz. Dava-lhe um abraço, tocava para ele as músicas que ele quisesse. Porque ele nunca viu nada disto. Ele sabia. Sempre me disse: ‘O avô acha que tu sabes cantar. Canta. Vai atrás do teu sonho.’ Se há coisa que eu tenho feito é ir atrás das coisas. Quando alcanço alguma coisa, é a primeira pessoa em quem eu penso. Quando a minha filha nascer, ele vai estar ao lado dela e vai ajudá-la no que ela precisar. Para mim, é como se fosse o meu Deus”, acrescentou, de voz embargada e muito emocionado.

Depois da morte do avô, Fernando Daniel ficou muito mais sensível no que toca à doença e, por isso, faz questão de ir várias vezes às alas pediátricas dos IPO para poder dar alegrias às crianças que estão a lutar contra o cancro.

“O meu avô não merecia, uma criança de 4 ou 5 anos merece muito menos passar por um cancro de um dia para o outro. Isso não se explica a uma criança, simplesmente se ameniza a despedida e os últimos dias. Poder-lhes dar estes mimos vai muito mais pala além do que eu possa explicar (…). Espero que quando forem, vão em paz e que de certa forma o meu avô também os possa guiar”, afirmou.

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Texto: Mafalda Mourão, Fotos: Reprodução SIC

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