No jardim do “Big Brother Famosos”, Bruno de Carvalho, Liliana Almeida e Catarina Siqueira conversavam sobre o facto de o concorrente ter sido presidente do Sporting. O empresário revelou às colegas que era um sonho que tinha desde criança e conseguiu realizá-lo.
“Sempre tive a ideia de ser presidente do Sporting desde os seis anos. Pensei, aos 45 vou-me candidatar (…). Aos 39 anos, um amigo meu disse-me: ‘Aquilo está péssimo, não podes esperar mais’. Ele lançou-me o repto para avançar e seguir. Fui pensar, fui ver o programa, aquilo fez-me sentido e avancei. Tornei-me presidente só até às cinco da manhã. Depois às cinco da manhã apareceram-me 400 votos e perdi as eleições, embora já tivesse sido anunciado. Depois, em 2013, ganhei de novo. Acabei por antecipar um bocadinho uma coisa que sempre foi um sonho que tive”, contou Bruno de Carvalho na noite desta terça-feira, 18 de janeiro.
Veja aqui o momento.
Bruno de Carvalho sobre saída do cargo: “Vou fazer com que me tirem daqui”
O concorrente do “Big Brother Famosos”, da TVI, foi candidato à presidência do clube em 2011, mas perdeu para Godinho Lopes. Depois, em 2013, concorreu novamente e tornou-se no 42.º presidente do Sporting. A 4 de março de 2017 voltou a ser reeleito com 86,13% dos votos.
Mas a 8 de setembro de 2018, o cenário mudou de figura. O empresário foi destituído do cargo, por decisão da maioria dos sócios que votaram em Assembleia Geral (71,36% dos votos), na Altice Arena, em Lisboa. Segundo o jogador do “Big Brother Famosos” foi um passo provocado pelo próprio, uma vez que não teve “coragem” para sair por si só.
“Fui burro, eu quis sair. Primeiro, já não era para me candidatar a segunda vez. (…) Nesse janeiro queria sair outra vez, mas não tive a coragem porque foi uma coisa que me tinha dado tanto trabalho a conseguir. Então, utilizei a tática de ‘espera, vou fazer ao contrário e fazer com que me tirem daqui’. Então, estabeleci uns objetivos absolutamente absurdos para uma Assembleia Geral. Uma coisa nunca vista, tinha de ser tudo aprovado com 75% ou mais. Foi a única Assembleia Geral que eu não abri a boca. Eu normalmente falava sempre. (…) As pessoas falavam mal e perguntavam-me: ‘Quer defender-se?’. E eu: ‘não, não’. Houve lá um que disse mal e mandaram-no calar. Fui buscá-lo e deixei-o falar (…) Passados três meses, era um terrorista. Faz todo o sentido. As pessoas tinham uma confiança a 90%, e de repente, só porque se disse… seja o que for… Nunca tinha visto na minha vida um processo de destituição em que a pessoa nem é ouvida”, confessou o empresário.
Veja a conversa aqui.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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