O príncipe André prepara-se para enfrentar um processo em tribunal relacionado com o ‘caso Epstein’, uma vez que foi acusado por Virginia Giuffre de abusos sexuais. O filho da rainha Isabel II vai ser julgado como “um cidadão comum”, tal como avançou o Palácio de Buckingham, em comunicado, e sabe-se agora que a sua filha mais velha, a princesa Beatrice, não vai ser chamada a depor.
Segundo avança o The Telegraph, os advogados de acusação não pretendem chamar nem a princesa Beatrice, nem Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe André, a depor. A possibilidade de Beatrice testemunhar em tribunal surgiu em 2020, depois de a princesa ter alegado “não recordar em absoluto” uma alegada festa de aniversário a que terá ido, em Londre, quando tinha 12 anos. A festa teria acontecido no dia 10 de março de 2001, data em que Virginia Giuffre diz ter sido abusada pelo filho de Isabel II, quando ainda era menor.
As palavras da princesa Beatrice levaram a que o príncipe André se visse obrigado a defender-se. O duque de York disse, em entrevista, que a acusação de que teria mentido sobre a hora e local onde estava no dia do alegado crime era falsa e que tinha levado a princesa Beatrice à festa de aniversário de uma amiga, numa pizzaria nos arredores de Londres.
O Daily Mail revela que contactou a família que, na altura, organizou a alegada festa, que confirmaram a presença de Beatrice, mas não a do príncipe André.
Rainha Isabel II retira títulos reais ao filho
O príncipe André perdeu todos os seus títulos reais e militares. A notícia foi avançada pelo Palácio de Buckingham nesta quinta-feira, 13 de janeiro, através de um comunicado que surge na sequência dos últimos desenvolvimentos do ‘Caso Epstein’, no qual o filho da rainha Isabel II está envolvido e que o levará a julgamento por alegados abusos sexuais.
Foi a própria monarca, de 95 anos, quem tomou a decisão de retirar os títulos ao duque de York, depois das acusações de assédio sexual apresentadas por Virginia Giuffre. “Com a aprovação e o acordo da rainha, as afiliações militares do duque de York e os patrocínios reais foram devolvidos à monarca. O duque de York continuará a não assumir nenhuma função pública e defende este caso como cidadão privado”, pode ler-se no comunicado.
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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters e Casa Real Britânica
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