Rogério Samora
SIC obrigada a alterar a programação por causa da morte do ator

A morte de Rogério Samora, que estava em coma desde julho passado, na sequência de duas paragens cardiorrespiratórias nas gravações da novela “Amor Amor”, levou a SIC a fazer alterações na sua programação. O Diretor-Geral de Entretenimento da Impresa, Daniel Oliveira, contou todos os detalhes durante o “Primeiro Jornal” desta quarta-feira.

Assim, “ao longo deste dia”, a SIC vai assinalar o adeus ao ator “prestando-lhe homenagem, quer no programa de Júlia Pinheiro, quer com a reexibição de ‘Alta Definição’ em que Rogério Samora faz um retrato da sua vida”. Daniel Oliveira não especificou o horário no qual será repetida a entrevista concedida ao próprio por Rogério Samora.

Mas a homenagem ao ator não se vai ficar por aqui. “Depois, ao longo dos próximos dias, também com as exéquias fúnebres, vamos acompanhá-las como o Rogério merecia sendo um dos nossos”, disse o responsável.

Em conversa com o jornalista João Moleira, o Diretor-Geral de Entretenimento da Impresa lembrou o ator como “alguém que se dedicava à sua profissão de uma forma muito, muito apaixonada”, tendo revelado sempre estar “muito comprometido com o trabalho”. “Recordamos como um dos nossos que parte. Para nós, família SIC, é um dia de perda”, assinalou.

O pivô do “Primeiro Jornal” destacou ainda a recente morte de outro elemento ligado à ficção da estação de Paço de Arcos: Maria João Abreu. Neste caso, a atriz sentiu-se mal nos bastidores da novela “A Serra”, tendo sido levada de urgência para um hospital, onde acabou por não resistir às complicações causadas pelo rompimento de um dos dois aneurismas com que fora diagnosticada.

Daniel Oliveira enviou agora “uma palavra” de agradecimento aos atores de “Amor Amor” e “A Serra”, que “acompanharam o momento em que tudo aconteceu” – quer com Rogério Samora, quer com Maria João Abreu. “Foi muito traumático para os elencos”, admitiu o timoneiro da SIC.

O responsável endereçou também “uma palavra” à família do ator, “na pessoa do primo de Rogério Samora, que neste 140 e muito dias foi a pessoa que esteve sempre por perto e a acompanhar a situação”.

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

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