No dia 15 assinala-se o Dia Internacional das Crianças com Cancro. A VIP juntou três meninas vítimas da doença para uma manhã de brincadeira no Play Princess, em Cascais. Marta, de nove anos, Luana, de sete, e Alícia, de sete, falaram dos seus sonhos.
A acompanhá-las esteve Vanessa Afonso, a mãe de Nonô, a Princesa Guerreira, que partiu há dois anos e meio, vítima de cancro, e que é presidente da APLAS (Associação Princesa Leonor Aceita e Sorri).
VIP – Como é que a Associação Princesa Leonor Aceita e Sorri vai assinalar este dia?
Vanessa Afonso – Vamos fazer um cocktail, chamar os amigos e apoiantes da nossa causa e os padrinhos para estarem presentes. Também vamos ter lá os nossos meninos e muitas surpresas preparadas para eles, para saberem que nunca nos esquecemos deles.
A APLAS tem conseguido chegar onde quer?
O trabalho é muito. As dificuldades que temos vindo a enfrentar prendem-se com a falta de recursos humanos para conseguirmos desdobrar trabalho. Um dos nossos maiores desafios é conseguirmos chegar a todos os lados. Trabalhamos de segunda a domingo para colmatar todas as exigências.
Como é viver de perto o caso de meninos que têm cancro, depois de ter passado pela experiência de ter perdido uma filha?
É muito recompensador. O que eu sinto todos os dias é que, numa altura em que foi muito difícil subsistir e manter-me de pé, tive por parte da sociedade, amigos e família todo o apoio que precisei. Sinto que essa é, para mim, talvez a maior dívida para com a vida. Portanto, encaro este meu trabalho como retribuição às pessoas de tudo o que me fizeram naquela altura. Tudo o que faço é com sentido de missão. Estou a retribuir com amor e carinho tudo aquilo que um dia fizeram pela minha filha. Olho para cada um destes meninos e é como se fossem a Nonô, a minha filha.
Leia a reportagem na íntegra na sua revista VIP n.º 1022, já nas bancas
Texto: Carla Vidal Dias; Fotos: Helena Morais
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