Rita Mendes
“Não sou uma mãe-galinha”

Nacional

Rita Mendes revela como é ser mãe, mulher, DJ, relações­‑públicas e ainda como cuida do seu corpo

Seg, 08/08/2016 - 9:15

Mãe, mulher, DJ e relações-públicas, Rita Mendes tem feito de tudo ao longo dos últimos anos. Os filhos, Afonso, de cinco anos, e Matilde, de três, são o grande amor da vida da ex-apresentadora da SIC.

 

VIP – Como é ser mãe e DJ ao mesmo tempo?

Rita Mendes – Sempre gostei muito de ir um bocadinho contra a corrente, porque gosto de quebrar tabus e rótulos. Durante toda a minha vida fui um bocadinho vítima de rótulos, porque fiz o programa Portugal Radical e fui a miúda radical. Depois fiz o Curto Circuito e era a miúda dos festivais, passei a ser DJ e era a miúda da noite. Tenho uma filosofia que diz o seguinte: “Nós não somos o que fazemos, somos o que somos”, a vida vai fazendo de nós determinadas coisas. Para os meus filhos é uma coisa normal, se me veem a pôr um salto alto ou a maquilhar, perguntam-me logo: “Vais trabalhar, mãe? Vais para a discoteca ou vais à TV?”

 

Como é que concilia o tempo que dedica à família com as suas atividades profissionais?

Ser freelancer é difícil, tanto podemos ganhar muito dinheiro como não ganhar nenhum. No verão tenho de estar muito mais ativa e mais alerta para conseguir ter trabalhos. Tento planear a minha vida e querer ficar por casa com os meus filhos, mas de repente surge uma oferta de trabalho que tenho de agarrar. Tenho os miúdos numa escola perto de casa e existem dias em que me dedico totalmente a eles. Acaba por ser um bocadinho feito ao sabor do meu trabalho. Com amor e com vontade, acho que consigo conciliar na perfeição.

 

A Matilde está com três anos. Como é a relação dela com o Afonso?

Gostam muito um do outro, mas são muito diferentes. São criados na mesma casa, mas parecem azeite e vinagre. Ele é muito parecido comigo de personalidade, somos ambos Balança, e a Matilde é muito parecida com o pai, tanto nas coisas boas como nas coisas más. A Matilde é muito ciumenta em relação ao Afonso. Quando estamos todos presentes, ela precisa muito de chamar à atenção, mas quando ele não está, sofre por ele não estar. Assim que ele chega, começa o ataque de ciúmes porque quer a mãe só para ela. Falam ao telefone um com o outro quando estão longe. Adoram estar um com o outro. Quando não estão juntos, sentem a necessidade de estar um com o outro.

 

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Texto: André Filipe Ferreira com André da Silva Carvalho; Fotos: Liliana Silva

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