Telma Monteiro
“Onde não há nada, tudo é muito!”

Nacional

A judoca deu uma entrevista emotiva ao programa Alta Definição, onde relembrou a infância e momentos difíceis

Sáb, 23/07/2016 - 14:05

Telma Monteiro elevou o nome de Portugal aos patamares mais altos do judo mundial e deu uma entrevista emotiva a Daniel Oliveira, hoje transmitida no programa Alta Definição, da SIC.

 

Na entrevista, Telma Monteiro recordou momentos cruciais da sua carreira e vida, relembrando episódios emotivos, como quando “passava pelas prateleiras dos hipermercados e via aqueles brinquedos” que os pais não tinham possibilidade de comprar. “Tive os primeiros ténis de marca, uns All Star brancos aos 14 anos”, relembrou, rematando: “os meus pais trabalharam imenso para ganhar muito pouco”.

 

A Daniel Oliveira, Telma Monteiro relembrou os primeiros sonhos de infância, como o querer ser  professora de português e, depois, “jogadora de futebol. Queria o desafio, ser posta à prova”.

 

Sobre a sua infância e adolescência, num bairro social de Almada, relembrou que “onde não há nada, tudo é muito”, e lembrou ainda o momento traumático que viveu com a morte do seu treinador. “O chão escapou naquele momento”, revelou quando, aos 43 anos, António Matias sucumbiu no balneário, e a atleta foi das primeiras pessoas a chegar ao local.

 

Nesta altura da entrevista, a judoca não resistiu à emoção, mas, após alguns momentos, revelou “não há nada que não possamos ultrapassar. E ele está sempre presente, nas vitórias e nas derrotas”.

 

Fotos: Impala 

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