O encontro foi promovido pelas assistentes sociais da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, que chamaram o pai e os avós de Lourenço, o bebé que nasceu no Hospital de São José após a mãe ter sido declarada morta, mas as partes não chegaram a acordo relativamente à guarda do bebé.
Nesta reunião, os avós maternos da criança mostraram-se irredutíveis: querem ficar com Lourenço. Por lei, a criança deve ser entregue ao progenitor, que reúne condições para cuidar dela, segundo as assistentes sociais. Só uma decisão do tribunal poderá determinar o contrário, o que implica que se prove em tribunal que Miguel Ângelo Faria, pai de Lourenço, não tem capacidade para ficar com a guarda.
Recorde-se que Lourenço, apelidado de “bebé milagre”, nasceu a 7 de junho numa cesariana inédita feita a uma mulher em morte cerebral há quatro meses. Sandra Pedro tinha 37 anos e ficou em coma irreversível durante a gestação.
Entretanto, o bebé mantém-se internado, sob a tutela da equipa médica do Hospital de São José, que fez o ponto de situação relativamente ao quadro clínico de Lourenço:
“O Lourenço está com 10 dias de vida, decorrendo o internamento com evolução clínica favorável. O seu peso é já de 2400 grs. Não há qualquer alteração clínica a salientar. Está a fazer o seu percurso de treino alimentar ainda não tendo autonomia. Pela necessidade de enquadramento interdisciplinar, o serviço social e o serviço de psicologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) estão a acompanhar a situação. Em resumo, pode considerar-se que tem uma boa evolução, atendendo à idade gestacional com que nasceu.”
Fotos: DR
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